Por carta, o presidente do Benfica prometeu deslocação futura à Guiné-Bissau, onde se encontra neste momento uma comitiva do clube. As águias preparam-se para abrir uma academia naquele país.
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Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, falhou a deslocação de uma comitiva encarnada à Guiné-Bissau para estar presente na quarta-feira na Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, para prestar esclarecimentos sobre as prendas que o clube dá aos árbitros, mas enviou duas cartas, falando da necessidade de reforçar os laços com os países lusófonos e prometendo uma viagem futura, já com uma escola de futebol das águias do clube em funcionamento. A primeira carta foi endereçada ao primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, e a segunda ao presidente do Sport Bissau e Benfica, Sérgio Marques.
"O Benfica liga Portugal ao universo lusófono. É um grande orgulho para mim, enquanto presidente do Sport Lisboa e Benfica, poder garantir uma ligação efetiva e permanente com a Guiné-Bissau através da abertura de uma escola de futebol formação, com tudo o que isso significa numa lógica de proximidade que desde sempre entendi necessário que o Benfica tivesse com todos os países lusófonos. O Sport Lisboa e Benfica é muito mais do que um clube de futebol, é um elemento agregador que liga Portugal a todo o universo lusófono. O Benfica, na Guiné-Bissau, sente-se em casa. Infelizmente, razões de última hora obrigaram-me a ficar em Lisboa, mas podem ter a certeza de que, na primeira oportunidade que tiver, viajarei à Guiné-Bissau, não apenas para visitar a nossa escola de futebol. As relações com os países lusófonos só ganham com projetos desta dimensão", escreveu Luís Filipe Vieira.
Recorde-se que a comitiva do Benfica que se encontra há dias na Guiné-Bissau é composta por Rui Gomes da Silva (Vice-presidente), Nuno Gomes (diretor da Caixa Futebol Campus) e Pedro Mantorras (embaixador do clube).