"Vieira procura criar um clima de terror na arbitragem, para os árbitros terem medo"

"Não há razão para Benfica queixar-se. O objetivo é procurar condicionar arbitragem no que resta da época. O presidente fez isso para condicionar quatro meses em que tudo se vai decidir. É um comportamento que já teve de outras vezes", afirmou Francisco J. Marques, referindo-se às críticas e queixas do Benfica desde a meia-final da Taça da Liga perdida para o FC Porto.

"No consulado de Vítor Pereira e Ferreira Nunes, [Luís Filipe Vieira] só fazia elogios à arbitragem e até propôs que as críticas fossem severamente sancionadas. Se fossemos aplicar isso agora, o Benfica estaria a lutar pela permanência. Luís Filipe Vieira procura criar um clima de terror na arbitragem, para os árbitros terem medo e beneficiarem o Benfica. O Benfica anda a disfarçar resultados com questões de arbitragem", acrescentou o diretor de comunicaçao do FC Porto. "Vamos esperar para ver como as entidades desportivas vão agir, designadamente o Conselho de Disciplina. São declarações especialmente graves, porque vem de um clube. Que o Conselho de Disciplina atue perante isto", disse ainda.

"Há um cartilheiro que não pode ficar sem resposta: o político profissional Telmo Correia. Este domingo, veio insinuar que eu próprio já tinha chamado corja ao Benfica. Não é verdade. Eu chamei sim ao Carlos Deus Pereira e ao Pedro Guerra. O Carlos Deus Pereira por passar informação relevante. Foi a essas pessoas. Que não tente alterar. Estamos perante uma pessoa que já foi ministro, é deputado permanente e é presidente da associação de benfiquistas do Parlamento. Qual a principal qualidade que um político deve preservar? O seu bom nome. Uma pessoa que vai para a televisão dizer mentiras, que confiança podemos ter nessa pessoa?
É gente dessa que corremos o risco de nos governar? Este tipo de gente não pode voltar a governar-nos. É esse o meu desejo", disse Francisco J. Marques esta terça-feira no Porto Canal.