O presidente das águias entende que o extremo é uma das mais-valias do plantel e não pretende facilitar saída
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As propostas concretas ainda não deram entrada no gabinete de Luís Filipe Vieira, mas o presidente dos encarnados e a sua estrutura já definiram os valores mínimos para equacionarem discutir uma eventual saída de Rafa do plantel para 2021/22.
Apenas valores à volta dos 35 milhões de euros são vistos como suficientes para se poder dar início a qualquer negociação pelo extremo das águias.
Apesar de uma época que, desportivamente, ficou muito aquém do perspetivado pelo presidente Vieira, pelo vice-presidente Rui Costa e pelo próprio treinador Jorge Jesus, a SAD pretende fazer neste defeso um significativo encaixe financeiro. E, para tal, não exclui a possibilidade de deixar sair alguns ativos de peso, desde que seja por valores que a estrutura das águias entenda serem adequados ao valor dos atletas. No caso do internacional português, que completou 28 anos este mês, é visto tanto pelos responsáveis máximos do futebol benfiquista como por Jorge Jesus como sendo um elemento desequilibrador em campo, uma mais-valia que é para manter se as eventuais propostas apresentadas forem inferiores aos valores acima revelados.
Com contrato válido até 2024 e tapado por uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros, os responsáveis encarnados acreditam que o extremo ainda se poderá valorizar mais nas próximas semanas dado que faz parte dos eleitos de Fernando Santos para o Europeu e, por essa razão, tem aqui hipótese de se mostrar mais ainda. A intransigência encarnada em não baixar a fasquia por Rafa passa também pelo facto de, em 2016/17, o Benfica ter investido 16,4 milhões de euros no veloz atacante para o levar do Braga para a Luz. Rafa soma, em cinco épocas pelas águias, 182 jogos nos quais apontou 46 golos. Em 2020/21 participou em 46 partidas, o seu novo máximo pelos encarnados, e fez nove golos.