Co-CEO da SAD irritou-se por não ficar junto de Rui Costa no jogo do PSG e queixou-se de forma veemente, algo que levou ao desconforto no seio do clube. Há quem defenda a sua saída. O presidente escolheu Fernando Seara, líder da MAG, e Luís Mendes, n.º 2 da Direção, para se sentarem consigo na tribuna. Dirigente não tem neste momento quaisquer vice-presidentes a seu lado.
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O Benfica trouxe de Paris um empate que ajudou à qualificação para os oitavos de final da Champions, mas a deslocação à Cidade Luz ficou marcada pelo desconforto e pela irritação que Domingos Soares de Oliveira, co-CEO da SAD, demonstrou pelo facto de não ter ficado ao lado de Rui Costa na tribuna, acompanhado por Fernando Seara, presidente da Mesa da Assembleia Geral, e Luís Mendes, vice-presidente e também administrador da SAD.
O dirigente expressou a sua reclamação de forma veemente mesmo diante de outros dirigentes e convidados do clube, assim como do PSG. Algo que não caiu bem nas hostes encarnadas.
Segundo apurou O JOGO, a situação de Domingos Soares de Oliveira, cuja continuidade inicial não foi alvo de total concordância, a nível interno ficou ainda mais fragilizada. O dirigente ficou isolado, sendo que neste momento, e face à reação em público e em pleno Parque dos Príncipes, há mesmo vozes que defendem que não existem condições para que continue. De tal forma que não há agora vice-presidentes a seu lado, as relações entre eles degradam-se.
Indignado por não acompanhar Rui Costa nos três lugares atribuídos protocolarmente pelo PSG - que retribuiu a política seguida pelo Benfica na Luz -, Soares de Oliveira, sentado junto de outros elementos da Direção do clube, ameaçou até Nuno Costa, chefe de gabinete de Rui Costa de um processo disciplinar, algo que, sabe O JOGO, ainda não teve procedimento. "Isto não fica assim", atirou mesmo o co-CEO da SAD, que tem agora de prestar mais contas do que sucedia aquando da presidência de Luís Filipe Vieira, para Nuno Costa.
Apesar desta situação, que causou o desagrado de vários elementos das águias, o presidente Rui Costa procurou desvalorizar em pleno recinto do Paris Saint-Germain o caso. Ele que foi o responsável pela escolha dos elementos que ficaram a seu lado, tendo optado por indicar duas figuras de Estado do clube para se sentarem nos principais lugares atribuídos pelo campeão francês: Fernando Seara, o representante dos sócios, e Luís Mendes, n.º 2 da Direção.