Líder dos leões nunca disse o nome de Adelino Caldeira, mas apontou o incidente entre ambos em Portimão como principal motivo para o azedar do relacionamento com os portistas. A questão em torno de Moutinho também não ajudou à causa
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Durante a entrevista ao "Dia Seguinte", Bruno de Carvalho explicou a razão na origem do corte de relações do Sporting com o FC Porto. O presidente leonino fez mais algumas revelações sobre o diálogo áspero que manteve com o vice-presidente do FC Porto e também administrador da SAD portista, Adelino Caldeira, episódio que afirmou estar na origem do afastamento institucional dos azuis e brancos.
Sem nunca pronunciar o nome do dirigente do rival da Invicta, Bruno de Carvalho declarou: "Foi uma situação grave. Num ato oficial, um vice-presidente - algo que o próprio me disse várias vezes aos gritos cinco ou seis vezes - foi de uma má educação extrema. O Sporting sempre respeitará todos os clubes, mas para isso é preciso que seja respeitado. Não a mim pessoalmente, mas a mim enquanto presidente. Ficou a dúvida se se tratou de uma questão pessoal ou não." O líder dos verdes e brancos confirmou ainda que não obteve resposta dos dragões sobre o sucedido e rejeitou que a relação se tenha agravado devido à polémica em torno dos valores respeitantes à transferência de João Moutinho.
"O Sporting interpelou o FC Porto, que decidiu nada responder. Não se ganha nada com isto, como também nada se ganha ao sermos malcriados.A questão do Moutinho? Temos visões diferentes dessa questão e tão rapidamente não haverá um entendimento", vaticinou Bruno de Carvalho.
