Rui Gomes da Silva, candidato à presidência do Benfica, em entrevista à Sport TV.
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Razões para a candidatura: "São razões de coerência, projeto e paixão. Coerência porque sempre defendi o Benfica, em 1991 defendi a formação, do ecletismo e depois candidato a campeão europeu. É uma ideia de coerência; paixão de ter sido de atleta, quando vê o Benfica tomado por negócio e parcerias estratégicas. Benfica tem de voltar a ser referência europeia, 5-0 em Basileia são graves e devemos ser candidatos ao título".
Como chegar ao título europeu? "Pode desenvolver uma cultura de vitória, sem abdicar do futebol europeu à primeira contrariedade. Dos sete anos que lá estive vi que não querem ser campeões europeus. Querem é vender jogadores. Nos últimos anos não se viu ninguém a falar do projeto europeu. Foi introduzido sem falsas modéstias. Foram mais longe e propuseram que iam ser campeões europeus com a formação e ele sabe que é impossível. Ele sabe, daí que tenha delapidado a formação. Não temos lá ninguém. O presidente fala em função das circunstâncias. Consegue-se chegar lá reduzindo o plantel. Ninguém na vida tem um projeto sério com 109 atletas. Equipa B e sub-23 são coincidentes. Só ficaria com uma. O Benfica não tem de estar nas guerras da federação e da liga e não tem de jogar. Derrota com o PAOK que tem 10% do valor do seu plantel. Não é admissível, Vieira foge nas derrotas e despachou o Lage porque tinha um treinador contratado há um tempo. Ganho uma almofada grande evitando comissões de jogadores e certas transferências. Há muitos jogadores que não vão ser jogadores do Benfica".