Veríssimo explica substituições e fala em triunfo em "data de assinalar para os benfiquistas"
Declarações de Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, após a passagem à final da Taça da Liga (triunfo sobre o Boavista nos penáltis, após o 1-1 no fim dos 90 minutos).
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Data de assinalar para os benfiquistas: "Conseguimos um dos nossos objetivos, atingir a final da Taça da Liga, numa data de assinalar para os benfiquistas, o nascimento do Eusébio e a partida do Fehér."
Penáltis: "Não é uma lotaria, são situações de jogo que se treinam, acabámos por ser competentes e chegámos com todo o mérito à final da Taça da Liga."
Substituições, jogadores menos utilizados entraram: "Significa que temos um plantel em que todos contam, independentemente de nos últimos jogos as opções terem recaído sobre outros jogadores, fruto de alguns impedimentos que tivemos, dar oportunidade a jogadores que têm sido menos utilizados. Emagrecimento do plantel nada tem a ver com o facto de estes jogadores terem tido oportunidade. Tiveram-na porque têm trabalhado de forma muito comprometida e têm qualidade. Tentaram dar o seu melhor"
Futebol convincente embora a espaços: "Fizemos uma primeira parte consistente, sólida, bem conseguida. O penálti intranquilizou um bocadinho a equipa, mas a equipa conseguiu, com alguma dificuldade, dar a volta ao maior domínio que o Boavista estava a ter. É um dos aspetos que temos de melhorar."
Insatisfação dos adeptos: "Adeptos têm todo o direito em manifestarem-se, umas vezes contra, outras a favor, de acordo com as exibições. Também queria chegar aos 10 minutos e estar a ganhar por dois ou três, mas não jogamos sozinhos e temos de reconhecer competência aos adversários e algum demérito nosso em alguns momentos do jogo. Reconhecemos que nem tudo está bem, temos margem para crescer enquanto equipa e é esse o nosso trabalho. A minha grande vantagem, é que a partir do momento que assumi este cargo, evito redes sociais. Essa insatisfação ainda nos motiva mais a trabalharmos com mais afinco, conscientes do clube que representamos, queremos sempre mais e melhor."
Equipa ressentiu-se da ausência de jogadores como Otamendi, Darwin e Rafa? "Não vou fizer nem que sim nem não. Havia duas ausências que podiam acontecer, mais tarde soubemos que o Rafa não podia ir a jogo, mas acreditamos no trabalho da equipa. É óbvio que há jogadores mais rotinados do que outros na dinâmica da equipa, mas quero mais valorizar as oportunidades do que as ausências, não está um, acaba por jogar outro. Pode criar alguma dificuldade, mas é aceitar, reconhecer a qualidade e capacidade dos jogadores que têm jogado menos e que têm feito diariamente por merecer uma oportunidade."
Passagem à final pode dar confiança e tranquilidade? "Sim, tudo o que seja estar mais próximo de um dos objetivos a atingir é gerador de confiança, tal como trabalhar mais sobre vitórias do que sobre derrotas."