Declarações de Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, após a derrota por 3-1 no Dragão, no clássico da ronda 16 do campeonato.
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Chegada ao comando técnico: "Não caí de paraquedas, tivemos dois treinos com a equipa e os jogadores com muita entrega e vontade, com compromisso muito grande na preparação deste jogo."
O jogo: "Entrámos muito bem no jogo, a dominar, com os primeiros 30 minutos a criar situações perto da baliza contrária, inclusivamente a criar uma grande oportunidade com o Roman [Yaremchuk] e depois na sequência desse lance acabámos por perder dois golos de forma consecutiva. Naturalmente que a equipa abalou um pouco, mas conseguiu aguentar algum ímpeto do FC Porto. Ao intervalo foi pedido para manter o controlo emocional e os posicionamentos ofensivos que estavam a correr muito bem na primeira parte. Foi lançado o desafio de marcar um golo nos primeiros dez minutos da segunda parte, porque se isso acontecesse, o jogo seria relançado. Eles conseguiram com todo o mérito e justiça, logo a seguir acontece a expulsão [André Almeida] que acabou por ser um revés na nossa estratégia. Ainda assim temos de reconhecer que com menos um jogador a equipa conseguiu estar ligada ao jogo e criar uma oportunidade pelo Gonçalo Ramos que daria o 2-2."
Desgaste: "O FC Porto acabou por fazer o 3-1 e a equipa foi acusando algum desgaste. Estamos muito chateados e tristes pelo resultado, os jogadores foram de uma entrega total neste jogo. Estamos frustrados com a derrota, estão lá dentro chateados porque sentiam que numa relação numérica de igualdade as coisas poderiam ser de outra maneira."
Bolas paradas: "Sabíamos que o FC Porto tem essa perspetiva. Os atletas, em função do que aconteceu no jogo anterior, estavam em alerta para isso, em muitos momentos conseguiram contrariar essa abordagem do FC Porto de bola parada. Acabámos por sofrer dessa maneira. A equipa conseguiu suster muitas ofensivas do FC Porto e criar oportunidades. Temos de olhar para o futuro, que é o jogo em casa com o Paços de Ferreira e deixar o repto aos sócios para se deslocarem ao estádio, porque há muito campeonato pela frente e equipa tem muito por onde crescer."