Presidente do São Paulo refuta ideia de que o extremo tenha sido vendido ao FC Porto em saldos
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Chamado a ajudar a equipa B no domingo, contra o Vizela, William Gomes continua a ser uma venda atravessada na garganta dos adeptos do São Paulo, que contestam o valor recebido por uma das maiores promessas da formação dos últimos anos. No entanto, o presidente do clube insiste que o negócio foi positivo.
“O São Paulo precisa de vender como regra. Se vai ser A, B ou C, depende muito do mercado, do preço, da oferta”, começou por explicar Júlio Casares em entrevista ao canal televisivo “TNT”. “Ouvi pessoas a dizer que o William foi vendido ao preço da banana. Meus Deus: ou não entendem o preço da banana ou não entendem o preço de um jogador com poucos minutos”, argumentou, em referência à operação pela qual o FC Porto pagou 9 M€ por 80% do passe do extremo e em que poderá entregar mais 1 M€ em bónus.
William ainda só fez 90 minutos por uma vez de azul e branco, precisamente pela equipa B, mas Casares não tem dúvidas de que se trata de “um grande jogador”. “Ainda não se afirmou por lá [FC Porto], mas vai afirmar-se, porque é um grande talento. Mas tivemos de vender, porque tinha poucos minutos”, justificou.