
Ivan Del Val/Global Imagens
Anselmo apontou os golos do nacional numa vitória por 2-1 no Dragão. Conseguiu-o em 2010/11, na Taça da Liga.
A realizar a pior das 14 épocas consecutivas na I Liga (no total são 18 temporadas no escalão maior), o Nacional encontra-se no fundo da tabela classificativa, e nem mesmo a entrada do treinador Predrag Jokanovic colocou o clube na senda das vitórias. Após oito jogos, o sérvio continua sem vencer.
Anselmo, antigo avançado do Nacional que trabalhou com Jokanovic, considera que o treinador tem o que é preciso para garantir a permanência. "O míster é um conhecedor profundo do clube, conhece bem o campeonato português e tem capacidade para tirar a equipa da posição desconfortável em que se encontra. O cenário não é favorável, mas é possível inverter a situação e colocar o Nacional numa posição condizente com os seus pergaminhos", disse Anselmo a O JOGO, lamentando a situação atual, mas mantendo a esperança na permanência. "Sendo um clube que guardo com carinho no meu coração, custa-me vê-lo nesta situação. Para fugir aos últimos lugares não há truques mágicos, não existem soluções milagrosas; é preciso ganhar, trabalhar a 200 por cento e que todos os jogadores deem o máximo e se transcendam", defende.
"Recordo com um sorriso os dois golos marcados no Dragão, assim como o meu percurso como atleta do Nacional"
Da passagem pelo clube insular, os dois golos que apontou no Estádio do Dragão, na vitória por 2-1, em 2010/11, para a Taça da Liga, constituem um momento marcante, recordado a poucos dias da visita dos insulares ao terreno do FC Porto. "Aqueles dois golos no Dragão são inesquecíveis. Já estávamos em janeiro e o FC Porto não tinha uma única derrota. Era uma equipa fortíssima. Felizmente, fomos nós os primeiros a derrotá-los, e logo com dois golos apontados por mim, o que me deixou um sabor ainda mais especial", conta, acrescentando que sempre que recorda esses remates certeiros e o percurso como jogador do Nacional o faz "com um sorriso".
