Reforço do Benfica, ex-Santos, é comparado a Neymar e espera que Jesus o ajude a atingir grandes voos
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Victor Andrade foi apresentado como reforço do Benfica e quer agarrar a oportunidade. Ainda com pouco tempo no clube da Luz, o jogador já tem, todavia, muitos elogios a fazer. "O Benfica tem excelente treinador, com muitos jogadores de seleção. O presidente do Benfica deu-me muita confiança e deixou-me bastante tranquilo", disse o brasileiro, sem esquecer Luisão. "É uma figura que representa bem o Benfica. No Brasil temos muito respeito pelo Luisão", comentou, em declarações à Benfica TV.
Victor Andrade falou sobre Jorge Jesus e espera que o treinador o ajude a progredir como jogador. "É, sem dúvida, um bom treinador. Falaram-me que é bastante exigente mas isso é bom, para fazer crescer os jogadores. Espero ser mais um caso desses, vou trabalhar bastante e com a ajuda do mister vou atingir resultados", revelou, antes de falar sobre as principais caraterísticas que o definem em campo.
"Sou um jogador que gosta de jogar pelas laterais e procurar oportunidades para o avançado. Velocidade e força são o que me define. Onde Jorge Jesus quiser eu posso jogar", atirou o jovem de 18 anos, que alinhava no Santos e é muitas vezes comparado a Neymar.
Esta não é a primeira vez que Victor Andrade está no Benfica, tendo recordado a primeira passagem pelo clube. "Joguei pela Geração Benfica tinha 12 anos, na altura ainda era muito novo, vim sozinho para cá e chorava todas as noites. Mas aguentei firme e realizei o meu sonho de voltar a estar aqui. Como referi, na época era muito novo ainda, o Santos fez uma proposta que me permitia estar mais próximo da minha família. Hoje estou mais velho, mais maduro e voltei ao Benfica... no fim tudo deu tudo certo", confessou o extremo.
"Sempre falei com os meus familiares e disse-lhes que ia regressar a Portugal. Vim para dar o meu melhor, fazer golos e ajudar o Benfica a conquistar títulos. O Benfica é o clube que tem mais sócios no mundo, em qualquer lugar falam do Sport Lisboa e Benfica e no Brasil não é diferente", rematou.