Declarações de Ricardo Malafaia, antigo treinador da formação do FC Porto, em entrevista a O JOGO
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No FC Porto, há dois jogadores de quem muito se fala e espera. “Gabriel Brás é um central moderno, tem boa qualidade com bola, agressivo, joga bem e é mentalmente muito forte. Vai aparecer”, defende Malafaia, que define Vasco Sousa como “um profissional sempre preocupado em pequenos detalhes para melhorar”.
“Foi apelidado de Pitbull e acho que com toda a lógica, porque está sempre ligado”. “É muito inteligente e tem muito jogo naquela cabeça”, detalha. “O clique não é de um dia para o outro, demora, mas está no caminho certo. E quem está a trabalhar com ele está a fazer as coisas muito bem”, elogia.
Privilégio de trabalhar diamantes
Malafaia orientou jogadores como Tapsoba, Vasco Sousa, Marco Cruz, Milson, Gonçalo Franco ou Gabriel Brás, apontados como diamantes da última geração. O técnico já analisou publicamente quase todos e agora, “sem individualizar”, prefere destacar que um treinador deve sentir-se “um privilegiado por ter trabalhado com matéria prima de qualidade”, sublinhando que há “muita gente aderente ao processo”.
“Não é o Malafaia, o António e o Joaquim, é um conjunto de pessoas que os trabalha diariamente e os alerta que para atingirem o objetivo de serem profissionais precisam de resiliência constante e de superar muitos obstáculos. Os que se preparam melhor são aqueles que chegam ao topo”, como acontece com os jogadores mencionados que, “felizmente, já estão num patamar bastante profissional”.