Ex-Jogador está a cumprir no Olhanense a primeira época como treinador principal. Subida não é um objetivo, mas sim "um sonho".
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Três vitórias, um empate e uma derrota são o pecúlio de Vasco Faísca desde que o ex-jogador, que fez a maior parte da carreira em Itália, assumiu o cargo de treinador principal do Olhanense. O técnico mantém os algarvios na luta pelos dois primeiros lugares da Série D do CdP e a possibilidade de ir ao play-off de subida passa por domingo, já que o Olhanense, que é quarto, recebe o Oriental, segundo com oito pontos de avanço. "Diria que a subida não é um objetivo, mas sim um sonho. Reconhecemos que o jogo é uma final para nós, que é decisivo e que só o podemos ganhar. Mas nada vai apagar o excelente trabalho que tem vindo a ser feito, se acontecer algo que não seja uma vitória", defendeu.
Faísca retirou-se em 2016/17 e a intenção de ser treinador já estava na cabeça. "Era algo que já pensava há algum tempo. Fiz o meu percurso começando nos juniores do Vianense e iniciei a temporada como adjunto de Vasco Matos no Vilafranquense", explicou, revelando que o convite de Olhão foi uma surpresa. "Não estava à espera e foi algo inesperado, mas não podia virar as costas a um clube histórico como o Olhanense", sublinhou.
Os algarvios têm uma SAD composta por novos investidores italianos, que substituíram Luigi Agnolin, anterior dono que faleceu a 29 de setembro. A intenção, segundo Faísca, é atacar a subida o quanto antes. "A direção está a dar-nos as melhores condições possíveis. Se não conseguirmos subir este ano, estamos a criar as bases para atacar esse objetivo no próximo ano", adiantou.