Supremo Tribunal de Justiça decidiu sobre o "processo-estádio". Verba pode chegar a um milhão.
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O Varzim foi condenado a pagar cerca de 672 mil euros a um consórcio de empresas responsável pela construção do novo estádio do clube. No negócio, alinhavado em 2006, que acabou por não se concretizar, o Varzim vendeu os terrenos do atual estádio e, além de uma compensação financeira, iria construir um novo recinto, mas, e apesar de o clube ter recebido contrapartidas financeiras, o negócio nunca avançou.
Dez anos depois, as empresas Famenc e Hagen avançaram com um processo judicial reclamando créditos de cerca de 20 milhões de euros, tendo o Varzim sido absolvido do pedido de indemnização. Os poveiros foram, porém, condenados a pagar 672 mil euros, quantia relativa a impostos pagos durante o período de vigência do contrato-promessa, recorreram e viram, depois, ser-lhes dada razão pelo Tribunal da Relação do Porto. Agora, um recurso apresentado no Supremo Tribunal de Justiça condenou o Varzim a pagar uma verba que, com os juros, poderá ascender a um milhão de euros.