Poveiros estão atentos a eventuais irregularidades - denunciam "alegadas práticas anti-regulamentares praticadas pelo Leixões" - e dizem estar preparados para assumir uma eventual vaga na II Liga.
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O Varzim mantém as expectativas em relação à continuidade na II Liga, estando atento a eventuais irregularidades cometidas por outros clubes em relação aos pressupostos, nomeadamente na questão dos salários.
Apesar da descida à Liga 3, o emblema poveiro tem tudo preparado no plano burocrático para ocupar uma eventual vaga nas provas profissionais.
Esta segunda-feira, através de um comunicado publicado nas redes sociais, o clube varzinista diz que "tomou conhecimento de alegadas práticas anti-regulamentares praticadas pela Leixões Sport Club - Futebol SAD no que respeita ao processo de licenciamento para as competições profissionais e, ainda questões graves, relativamente ao controlo salarial no decorrer do ano de 2022".
Os "alegados factos terão sido observados com total conivência do Conselho de Administração da referida sociedade desportiva, o que, salvo o devido respeito por melhor entendimento, colide frontalmente com os Regulamentos e todos os princípios ético-desportivos impostos pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e pela Federação Portuguesa de Futebol", adianta o Varzim.
Dessa forma, os poveiros designaram uma equipa de advogados e especialistas para que possam "averiguar tal situação reportada".
Os Lobos do Mar foram despromovidos à Liga 3 esta temporada, mas dizem estar preparados e licenciados para "assumir qualquer vaga existente no futebol profissional, caso se confirmem as alegadas irregularidades e a sociedade desportiva nelas visada não seja admitida a participar nas competições profissionais na próxima época desportiva".
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Leia o comunicado do Varzim na íntegra:
"No dia de hoje, 20 de Junho de 2022, a Varzim Sport Club - Futebol, SDUQ, tomou conhecimento de alegadas práticas anti-regulamentares praticadas pela Leixões Sport Club - Futebol SAD no que respeita ao processo de licenciamento para as competições profissionais e, ainda questões graves, relativamente ao controlo salarial no decorrer do ano de 2022.
Mais sabe a sociedade subscritora que tais alegados factos terão sido observados com total conivência do Conselho de Administração da referida sociedade desportiva, o que, salvo o devido respeito por melhor entendimento, colide frontalmente com os Regulamentos e todos os princípios ético-desportivos impostos pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e pela Federação Portuguesa de Futebol.
Informamos todos os nossos sócios, adeptos e simpatizantes que, perante tais noticias, decidimos, de imediato designar uma equipa de advogados altamente profissional e, assim como, especialistas da área financeira por forma a que possam averiguar tal situação reportada.
A situação em concreto é grave e carece de uma posição forte e clarificadora quer da Comissão de Licenciamento da Liga, do Exmo. Presidente da mesma Sr. Dr. Pedro Proença quer do Sr. Presidente do Sindicato dos Jogadores, Dr. Joaquim Evangelista, pelas funções que exercem e também pela responsabilidade que têm perante o futebol profissional na clarificação destas situações e na sua transparência, e em quem confiamos plenamente até pelo histórico recente em que tomaram decisões de coragem e de transparência.
Por fim, e a serem verdade as alegações com que fomos confrontados hoje, informamos os nossos sócios, adeptos e simpatizantes que a Varzim Sport Club - Futebol, SDUQ se encontra, nos termos regulamentares, devidamente preparada e licenciada para assumir qualquer vaga existente no futebol profissional, caso se confirmem as alegadas irregularidades e a sociedade desportiva nelas visada não seja admitida a participar nas competições profissionais na próxima época desportiva."