Varandas esclarece saída de Peseiro e diz: "O Sporting não paga para silenciar ninguém"

Frederico Varandas explicou este sábado o processo que levou à decisão de despedir José Peseiro após a derrota caseira frente ao Estoril, a contar para a Taça da Liga. Na partida para os Açores, onde os leões defrontam no domingo o Santa Clara, o presidente leonino esclareceu a cronologia da decisão e explicou o porquê do despedimento do técnico.

"Cerca de uma hora depois do jogo terminar falei com o Hugo Viana para informar o treinador para reunir comigo às 10 da manhã na SAD. Assim foi. Não gosto de tomar decisões a quente: fui para casa, dormi, acordei e às 10 da manhã entendi que o melhor para o Sporting era que Peseiro não fosse o treinador", explicou o presidente.

"José Peseiro é um bom homem, merece o meu respeito e tenho a certeza que fez o melhor que pode. Mas a decisão é minha. É a verdade da história. Tanto assim é que o departamento jurídico ligou-me para informar que Peseiro estava incomodado com uma cláusula de confidencialidade que o Sporting exigia. Obviamente não há cláusula, o Sporting não paga para silenciar ninguém. Eu gosto da liberdade", esclareceu.

Frederico Varandas respondeu também ao vice-presidente da Associação Nacional de Treinadores, Carlos Dinis, que teceu duras críticas à decisão do presidente em demitir Peseiro do comando técnico leonino. "Acho estranho ver algumas pessoas incomodadas com a justiça ou injustiça da rescisão de Peseiro. Estranho porque nas últimas cinco épocas desportivas, José Peseiro não terminou uma época completa num clube. Entendo que o vice-presidente da Associação Nacional de Treinadores faça o que entender, mas eu, enquanto presidente do Sporting, farei sempre o que entender ser o melhor para o clube", terminou.