Declarações de Roberto Rosetti, diretor-geral da UEFA, num encontro, em Lisboa, que reúne todos os organismos que tutelam o futebol mundial
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No dia 23 e 24 de abril, a FIFA, a UEFA, a IFAB e as federações nacionais vão estar reunidas num simpósio para estabelecer critérios mais restritos no que concerne ao Árbitro de Vídeo. Roberto Rosetti, diretor-geral da UEFA, afirma que o comício vai permitir criar uma abordagem uniforme em relação aos critérios utilizados em relação à arbitragem.
“A uniformidade é a chave para a arbitragem e para o VAR. O VAR está agora totalmente integrado na arbitragem. O nosso objetivo é ser consistente em todos os jogos, não só nas competições da UEFA, mas também nas provas nacionais”, começou por dizer. “Este não é apenas um encontro, é um marco muito importante para o futebol, o primeiro encontro sobre VAR no mundo. De alguma forma, estamos a moldar o futuro do VAR e também do futebol. Aqui, podemos partilhar experiências e definir algumas linhas orientadoras de comunicação, que é parte fundamental deste projeto”, acrescentou o italiano.
O antigo árbitro reconheceu que a tecnologia ainda apresenta problemas, mas insiste no sistema. “O impacto do VAR foi absolutamente positivo. Devemos lembrar que este é ainda um projeto jovem e muito forte em termos de precisão das decisões e proteção dos jogadores. As faltas graves e a conduta violenta são muito raras no futebol de alta competição atualmente. No entanto, sabemos que a aplicação do VAR ainda não é perfeita. Ainda há espaço para melhorar, mas foi extremamente bom para o futebol e é impossível voltar atrás”, concluiu.
De acordo com a UEFA, sem o VAR, iria ocorrer um erro decisivo a cada 2,4 jogos. Com a tecnologia este número passaria para 16 jogos.