O único reforço do FC Porto ainda não foi convocado para qualquer jogo, mas mantém a tranquilidade porque sabe quem tem à sua frente.
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Vaná ainda não somou qualquer minuto esta época. Aliás, nem se sentou no banco. Desmoralizado? Nada disso.
Como está a viver estes meses sem jogar?
-Não é fácil, mas tratando-se do tamanho do FC Porto a expectativa era muita e ainda é. O Sérgio Conceição é um "cara" muito coerente, sei que ele acompanha o meu trabalho, sei do meu valor - que já demonstrei no campeonato português - e o principal aqui é ter paciência. Ainda não tenho seis meses de clube e no futebol existe uma certa hierarquia. O Sérgio tem dito várias vezes que os guarda-redes têm trabalhado muito bem e tenho a consciência de que estou a fazer a minha parte.
Acredita que 2018 será o seu ano de dragão ao peito?
-Todos sonhamos com a estreia e eu não penso diferente. Estamos em todas as provas, vou continuar a trabalhar e a evoluir da mesma forma.
Passa-lhe pela cabeça pedir para sair em janeiro?
-Vou responder com a paciência. Cheguei ao FC Porto há cinco meses e já havia guarda-redes de muita qualidade. Sei da minha qualidade e não estou preocupado com a janela de inverno. Vamos aguardar, mas a minha cabeça está focada no FC Porto.
Sair em janeiro não lhe passa pela cabeça. O guarda-redes brasileiro contratado ao Feirense sente que está a evoluir e acredita que em 2018 terá a sua oportunidade na baliza dos dragões
O Fabiano está prestes a voltar e será mais uma opção...
-O Fabiano vem para somar, seremos cinco guarda-redes, contando com o João Costa. A disputa é saudável e quem tem a ganhar é o FC Porto. Vou fazer a minha parte e esperar a minha oportunidade. Sei que ela vai aparecer, mais cedo ou mais tarde.
Não é fácil ser o único reforço e não jogar...
-Isso passa muito pela preparação psicológica e pela importância da família na vida de um atleta. Cheguei com grandes expectativas e sei que pode demorar um pouco. Sempre tive paciência e olhar para trás e ver onde estou dá-me muito orgulho.
Tem falado com o treinador sobre a sua situação?
-Ele dá liberdade para todos baterem à sua porta e conversarem sobre tudo. Se for necessário, baterei à porta dele.
Tem evoluído ao lado de colegas como Casillas?
-Não só ele, como com todos. Do Brasil para cá senti uma diferença e agora no FC Porto ainda mais. Tem muitos internacionais e é impossível não evoluir. Tudo tem o seu tempo e talvez esteja agora mais bem preparado do que quando cheguei ao FC Porto.