"Vamos analisar este jogo, o míster vai rever tudo com a restante equipa técnica"

Uribe num duelo com Barella
EPA
Uribe lamentou o resultado negativo no Giuseppe Meazza, mas destacou o caráter e a qualidade que o FC Porto mostrou em Milão. Reverter as contas no Dragão, diz, é possível.
Uribe, um dos melhores do FC Porto em Milão, acredita ser possível dar a volta ao resultado negativo frente ao Inter e atingir os quartos de final da Liga dos Campeões. Para isso, diz, será necessário os portistas corrigirem os erros cometidos em Itália e imporem o seu jogo no Dragão.
Do Giusseppe Meazza não saiu conformado. "O resultado não foi o que esperávamos porque viemos a Milão em busca da vitória, um grande resultado fora de casa", começou por dizer aos microfones da ESPN da América Latina. "Defrontámos um grande adversário e sabíamos que não seria fácil. Têm jogadores com muita experiência e uma grande fluidez ofensiva", sublinhou, ao que o FC Porto respondeu com "qualidade, vontade e caráter".
Reverter uma desvantagem de um golo não é tarefa impossível - não faltam inclusive exemplos no passado - e Uribe tem a receita para o conseguir quando o FC Porto receber o Inter de Milão a 14 e março. "É uma eliminatória que está aberta. Temos de impor o nosso jogo em casa e com o apoio da nossa gente. Vamos analisar este jogo, o míster vai rever tudo com a restante equipa técnica, o que fizemos bem e menos bem, e corrigir muitas coisas para enfrentar o próximo jogo e conseguir o objetivo que queremos, que é seguir em frente", referiu.
Numa análise ao encontro, o colombiano explicou a estratégia e lamentou o cartão vermelho mostrado a Otávio. "Pressionámos alto e tivemos ocasiões para nos adiantarmos no marcador. Quando nos tocou a defender fizemos da melhor maneira. Lamentavelmente, ficámos com um jogador a menos e tudo ficou muito mais difícil. Não conseguimos o resultado, mas ficamos com a exibição e com a cabeça bem alto porque demos o melhor", frisou, concordando que o FC Porto jogou muito "compacto" no Giuseppe Meazza. "Procurámos pressionar o máximo de tempo possível porque eles têm homens na última metade do campo que trocam muito bem a bola e os avançados são potentes, rápidos e experientes. Por isso, sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, quanto mais pressão fizéssemos íamos desesperá-los e complicar-lhes o jogo", explicou.
Uribe gostou do ambiente no estádio, mas não tanto do relvado que "podia estar melhor". "Jogar contra este adversário e com este público é fantástico, mas tenho de destacar também todos os adeptos que vieram de Portugal. Foi gratificante. Infelizmente, não pudemos dar-lhes o resultado, mas demos o máximos e eles viram que a equipa mostrou caráter e vontade. É esse o caminho", apontou.
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