Passamos a explicar: cláusula de rescisão, neste caso de 70 milhões de euros tem que ser depositada até uma determinada data. Depois, já não existe “direito” à rescisão
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Esta quarta-feira não trouxe novidades no que diz respeito à eventual saída de Rodrigo Mora. O Al Ittihad sabe que para tirar o jovem prodígio do Dragão terá de pagar, pelo menos, 70 milhões de euros à SAD azul e branca. Esse é o valor da cláusula de rescisão até dia 1 de setembro, quando encerra o mercado em Portugal, sendo que na Arábia Saudita o período de inscrições termina apenas no dia 10. Depois desse dia, muito muda.
Passamos a explicar: uma cláusula de rescisão, neste caso de 70 milhões de euros tem que ser depositada até uma determinada data. Depois, já não existe “direito” à rescisão, podendo O atleta avançar com a rescisão unilateral do contrato indemnizando o clube no valor da cláusula acrescido de uma penalidade de 50%. Além de ficar ainda sujeito a sanções desportivas. Neste caso, o valor seria de 105 milhões de euros a depositar, pelo jogador, nas contas do clube azul e branco. Uma verba que, podendo ainda ser acrescida dos respetivos impostos, elevaria o “bolo” total a mais de 200 milhões de euros. Portanto, improvável. Muito.
Para já, o valor de referência para o negócio são os tais 70 milhões de euros, que poderão ser pagos em prestações. O clube árabe sabe disso, mas a verdade é que desde que viu rejeitada uma proposta de 50 milhões de euros, como O JOGO deu conta, não voltou a contactar diretamente a direção portista. Um caso a seguir nas próximas horas, portanto.