Daniel Guimarães brilhou com o Gil Vicente ao defender dois penáltis que conduziram ao primeiro triunfo em casa.
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Quando, aos 21 minutos do jogo com o Gil Vicente, na Choupana, o árbitro Fábio Melo assinalou penálti contra o Nacional, por falta de Camacho sobre Leautey, de imediato, o treinador Luís Freire saltou do banco, dirigiu-se ao adjunto e responsável pelas bolas paradas e perguntou: "Quem vai bater, já se sabe?" Joaquim Rodrigues respondeu: "Vai ser o Talocha. Tranquilo, o Daniel sabe para onde ele vai bater".
O trabalho de casa deu frutos nesse primeiro penálti e também no segundo, batido por Lucas Mineiro. Daniel Guimarães voltou a defender e no final repartiu o mérito desses lances decisivos: "Existe uma equipa competente que nos ajuda a tomar as melhores decisões e fazemos isso levando também em consideração o instinto".
O talento do guarda-redes foi determinante, como noutras ocasiões ao longo das três temporadas que leva na Choupana, e fez dele a figura do jogo, mas apenas isso, ressalvou: "Não me considero um herói. Fiz o meu trabalho da mesma forma que meus companheiros fizeram o deles. Se não o tivessem feito, não teríamos saído vitoriosos". Humilde como sempre, Daniel Guimarães sublinhou: "Uma equipa é o elenco completo, isso inclui jogadores e todo o staff. Dessa forma, não se pode atribuir resultados a uma só pessoa, tanto os bons, como os ruins". O Nacional tem agora dez pontos, está em quinto lugar, mas o guardião, prudente, lembrou que "o campeonato está só no começo".
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