ENTREVISTA, PARTE II - Regresso de Felipe a Portugal está marcado apenas para a derradeira jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, em dezembro, e o central está a torcer por um final feliz.
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É a 7 de dezembro que Felipe tem a oportunidade de voltar ao Dragão, onde espera que FC Porto e Atlético de Madrid cheguem com as contas da qualificação para os "oitavos" de final bem resolvidas para ambos. No entanto, o central lembra que até lá há um longo caminho a percorrer, com passagens por Liverpool e Milão pelo meio.
Defesa de 28 anos lembra que todas as equipas que compõem o grupo B têm um historial na Champions e que o segredo para sobreviver ao "grupo da morte" passa por encarar todos os jogos como finais
O Felipe saiu em alta do FC Porto e no último ano foi campeão espanhol. Que mudanças nota que teve nos últimos dois anos?
-Sempre afirmei que procuro evoluir a cada dia, como homem e como atleta. Assim como não sou o mesmo Felipe que chegou ao Porto em 2016, sou diferente agora, após alguns anos de FC Porto e mais alguns no Atlético. Sigo com a mesma humildade, o mesmo respeito, a mesma vontade de vencer e conquistar títulos, mas agora procuro aproveitar minha experiência e os ensinamentos táticos e técnicos para jogar o meu melhor futebol.
O regresso ao Dragão só acontecerá na última jornada. Está ansioso pelo momento?
-Com certeza será marcante. Vai passar-me um filme na cabeça, de grandes momentos, conquistas, de tudo que passei para chegar até aqui hoje... Mais uma vez, só posso reforçar o quanto sou grato a este clube e a todos os adeptos, por todo apoio que me dão até aos dias de hoje. Com certeza, a minha história no FC Porto será eterna.
O que espera que esteja em discussão nesse jogo para as duas equipas?
-Vamos esperar que aconteça com as duas equipes classificadas (risos). Mas até lá existe um longo caminho a percorrer e, como disse, temos que tratar cada jornada como uma decisão. Na Liga dos Campeões, todos os jogos são uma final e espero que o Atlético possa conquistar o objetivo, que é avançar para o "mata-mata".
Concorda que é o "grupo da morte"?
-Foi o que muitos disseram, mas na Liga dos Campeões todos os grupos são muito difíceis. Acho que o nosso grupo é o que tem mais equipas tradicionais, com história no seu país e na própria Champions. Mas se queremos ganhá-la, com certeza teremos de enfrentar dificuldades enormes, seja na fase de grupos ou a partir do "mata-mata".
Qual será o segredo para sobreviver?
-Acho que não tem muito segredo: é procurar vencer todos os jogos. Temos de pensar assim do primeiro ao último jogo. Cada jogo será uma final.
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