Nem o ultimato do presidente António Fiusa, depois da derrota na primeira jornada, conseguiu evitar nova deceção da equipa de João de Deus, no Bonfim
Corpo do artigo
O Vitória de Setúbal venceu este domingo o Gil Vicente, por 2-0, na segunda jornada da I Liga, em jogo realizado no Estádio do Bonfim, naquela que foi a segunda derrota consecutiva dos gilistas.
A primeira parte do jogo foi inteiramente dominada pela equipa da casa, que revelou sempre mais clarividência. A equipa do Vitória de Setúbal beneficiou de vários erros dos minhotos, sobretudo do lateral esquerdo Evaldo, para chegar com perigo à baliza do guarda-redes Adriano.
Os lances de perigo dos sadinos foram protagonizados quase todos pelas alas, por intermédio de Miguel Lourenço e Lupeta. Seria das alas que surgiria o primeiro golo da equipa da casa, aos 22 minutos, por intermédio de Miguel Pedro, na sequência de um lançamento de linha lateral.
O primeiro remate dos visitantes surgiu apenas aos 30 minutos, por intermédio de Diogo Valente.
Na segunda parte, a equipa de Barcelos transfigurou-se e reentrou em campo mais agressiva, fruto das alterações efetuadas ao intervalo.
Caetano e Diogo Viana trouxeram a vivacidade ao jogo de que o Gil Vicente precisava, mas encontraram sempre pela frente a oposição do guarda redes alemão Lukas Raeder.
O segundo golo do Vitória de Setúbal, e último do encontro, viria a ser apontado por João Schmidt, na conversão de uma grande penalidade, numa altura em que o Gil Vicente estava por cima no jogo.
Até final, os gilistas ainda tentaram reduzir a diferença no marcador, mas sem sucesso, averbando a segunda derrota consecutiva. Recorde-se que, após a primeira, em casa, com o Vitória de Guimarães, o presidente António Fiusa fez um ultimato a exigir mais ao plantel e à equipa técnica liderada por João de Deus.