Filipe Guimarães, médico do Vitória, adianta que o clube está a "estudar o que aconteceu" e quais os "passos a seguir" no caso dos três jogadores que estão em isolamento por terem testado positivo.
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Filipe Guimarães, médico do Vitória, garantiu que a situação dos três jogadores que testaram positivo para SARS-CoV2 está "controlada". "Está tudo tranquilo", adiantou o médico à RTP 3. "Todos os procedimentos que estamos a tomar são os corretos. Estamos a estudar o que aconteceu e quais são os passos a seguir, mas a situação está controlada e tranquila", acrescentou.
Conforme O JOGO escreveu, os três jogadores infetados estão em casa, em isolamento, assintomáticos e vão cumprir um período de quarentena. Os restantes 27 elementos do plantel de Ivo Vieira estão a treinar e a segurança é a grande preocupação.
"Os atletas têm as refeições todas em casa, os que necessitam têm o apoio do clube, e foi proibida a utilização dos balneários pelo risco de contágio. Mesmo com todos os cuidados nós sabemos que inadvertidamente ele pode acontecer e, portanto, eliminámos a utilização do balneário", explicou o responsável clínico do clube vitoriano.
Filipe Guimarães considerou ainda que os jogadores não trabalham no relvado a pensar que podem ser infetados. "Da mesma forma que os atletas se abstraem do ambiente quando estão dentro do campo a jogar perante 50 mil pessoas, também quando estão a treinar, mesmo em treinos individualizados, estão focados no que estão a fazer e não ficam muito perturbados com o risco de pensarem que podem eventualmente ficar infetados. Tenho a impressão que isso se desvanece", defendeu o médico do Vitória de Guimarães.
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Pela segunda semana consecutiva, o plantel está dividido em três grupos, agora com nove jogadores cada, em virtude da ausência dos três que ficaram em isolamento. O plano de trabalho está a ser seguido de forma a regressar em pleno no recomeço do campeonato. "Temos condições para retomar em segurança. Claro que não existe risco zero. Mas se cada um fizer o seu trabalho de casa, a probabilidade de levar o barco a bom porto é muito maior", salientou.