As canções de incentivo ao Vitória de Guimarães, criadas, respetivamente, em 1986, 2007 e 2016, não são hino oficial e, por isso, há um grupo de sócios interessado em definir um que possa ser apresentado como tal.
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A 22 de setembro do ano passado, na Gala do Centenário, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, Dino Freitas, José Alberto Reis e Zé Miguel cantaram os hinos oficiosos do Vitória. As canções de incentivo ao clube, criadas, respetivamente, em 1986, 2007 e 2016, não são hino oficial e, por isso, há um grupo de sócios interessado em definir um que possa ser apresentado como tal. "Quem o define o hino oficial é a Direção, não é uma questão estatutária. É um cântico ou uma música e, assim sendo, cada um dos sócios pode utilizar o que quiser, sendo difícil de instituí-lo, mesmo que a Direção o decida", explica a O JOGO Belmiro Pinto dos Santos, presidente da Assembleia Geral.
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José Alberto Reis
Cantor, compositor e intérprete do "hino" de 2007
"Tentei fazer tudo a roçar o berço da nacionalidade"
"Vivi e cresci em frente ao campo de futebol do Vitória. Quando era pequenito, joguei futebol lá, com os meus amigos. Quando escrevi essa canção,que, para mim, é um hino, porque é dedicada ao clube, foi pura inspiração. A prova é que facilmente se canta e tem tudo a ver com Guimarães, com o Vitória, com a história , e tentei fazer tudo de forma a roçar o berço da nacionalidade. O que pretendi com a canção foi fazer crescer o entusiasmo pelo Vitória."
Foi um povo sonhador; Com garra e determinado; Que fez
nascer um país; Desta terra começado; E o mesmo povo
com esperança; Alguns séculos após fez nascer o nosso
clube. Orgulho de todos nós. Vitória, Vitória!
Vamos todos festejar; Toda a alma e toda a
glória; Deste clube a triunfar. Vitóooria,
Vitóoooria! De Guimarães a final. O Berço
do meu clube e também de Portugal