Suplente no arranque da época, passou a ser opção após o desastre europeu. Ainda voltou a ter um “apagão”, mas nas últimas nove jornadas não deu hipótese a ninguém
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Manu começou a época no banco, mas acaba como titular indiscutível no eixo defensivo do V. Guimarães. E não é por falta de opções que o jogador de 22 anos tem sido aposta constante de Álvaro Pacheco. Nos últimos jogos manteve o estatuto, numa altura em que o treinador já tinha à disposição Mikel Villanueva e Jorge Fernandes, tendo este último ficado no banco contra o Rio Ave.
O ex-Feirense impôs-se como defesa-central, mas a a capacidade que tem na hora de recuperar e de construir jogo também já o levou ao meio-campo, como aconteceu na última jornada, contra o Braga.
Se recuarmos até ao primeiro jogo oficial da temporada, na Eslovénia, contra o Celje, a contar para a Liga Conferência, o então treinador do Vitória, Moreno Teixeira, utilizou um sistema de três centrais, com Tounkara, André Amaro e Mikel Villanueva. O primeiro tem jogado mais pela equipa B, o português foi transferido para o Al-Rayyan (Catar) e o internacional venezuelano está a ter uma época marcada pelas lesões. Manu, esse, começou no banco, inclusive na segunda mão, mas o desaire europeu levou-o à titularidade na primeira jornada do campeonato, iniciando aí uma série de 12 jogos ininterruptos de 90 minutos, dois deles para a Taça de Portugal.
Contratado ao Feirense a meio da época 2022/23, Manu soma 28 jogos na presente temporada, num total de 2135 minutos. Marcou um golo, contra o Chaves, em Guimarães
Na receção ao FC Porto, a contar para o campeonato, já sob o comando de Álvaro Pacheco, regressou ao banco e só esporadicamente voltaria a ser utilizado. No entanto, na deslocação a Chaves para o reencontro com Moreno Teixeira, retomou a titularidade, completando mais uma série de nove partidas a jogar 90 minutos.
Contra o Braga até começou no meio-campo, tendo em conta a ausência do castigado Tomás Händel. E que grande exibição realizou, tanto a recuperar como a construir jogo. A partir dos 80’, com a saída de Tomás Ribeiro, recuou para o eixo defensivo e manteve o nível exibicional elevado, prevendo-se que volte a jogar como central em Arouca.