V. Guimarães é a equipa com mais faltas acumuladas e mais amarelos na Liga Bwin
Jogar nos limites nem sempre resulta bem. Árbitros não perdoam e os minhotos já são a equipa mais penalizada da Liga Bwin. Leque de opções de Moreno Teixeira é regularmente condicionado por suspensões. Afonso Freitas (duplo amarelo) e Ibrahima Bamba (quinto amarelo) são os casos mais recentes.
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A expulsão de Afonso Freitas, por duplo cartão amarelo, ainda no primeiro tempo do jogo disputado no sábado em Alvalade, foi praticamente meio caminho andado para o triunfo do Sporting. Por aí, os técnicos Rúben Amorim e Moreno Teixeira foram unânimes.
O Vitória de Guimarães ressentiu-se significativamente da desvantagem numérica e, na contagem final das "baixas", Ibrahima Bamba ainda se juntou ao lateral-esquerdo, também por suspensão, por ter atingido o quinto cartão amarelo, sabendo-se que Alisson Safira já não contava para esse jogo pelo mesmo motivo e que André Amaro, Bruno Varela e Rúben Lameiras também estavam (e mantêm-se) à bica.
É o reverso do futebol agressivo, no bom sentido, dos minhotos. Os árbitros não têm perdoado e, por isso, o Vitória é a equipa com mais faltas acumuladas (184) e a que soma mais cartões amarelos (55) na Liga Bwin.
Decorridas 12 jornadas, a folha disciplinar dos minhotos completa-se com três duplos amarelos e um cartão vermelho direto, não sendo este um problema recente. Verificou-se, aliás, logo na primeira jornada, em Chaves, com sete jogadores a verem o cartão amarelo e Matheus Índio e Alfa Semedo a acabarem expulsos, o primeiro por acumulação de amarelos e o segundo com um vermelho direto. As três jornadas seguintes foram marcadas por algum controlo (à média de três amarelos por jogo), mas o sangue quente dos jogadores voltaria a manifestar-se no dérbi disputado na Pedreira, marcado por sete cartões para os vimaranenses.
Por entre novas suspensões e jogadores condicionados por quatro amarelos, o Vitória conseguiu, ainda assim, arrancar para uma série positiva de seis jogos no campeonato, resistindo inclusivamente em Paços de Ferreira à contrariedade de perder André Amaro aos 41 minutos (por duplo cartão), quando já vencia com um golo de Nelson da Luz, num jogo em que outros cinco jogadores vitorianos foram admoestados com amarelos.