A Liga não poderá ser surda às pretensões dos clubes da II Liga, que veem no VAR a tábua de salvação do próprio futebol, porque tem havido erros clamorosos e com influência na classificação
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O presidente do U. Madeira, Filipe Silva, está desencantado com o rumo que as arbitragens levam na II Liga e também ele pede a introdução "imediata" do VAR, tal como o fez o presidente da SAD do Leixões, no final do jogo com o Sporting. O presidente dos matosinhenses, Paulo Lopo, contestava assim o golo "em claro fora de jogo" que deu o empate ao Sporting (o encontro terminou 1-1) e pediu a entrada em cena do VAR imediatamente. "Corroboro as palavras do presidente do Leixões, aliás, já por diversas vezes manifestei essa opinião nas reuniões da Liga, porque as arbitragens deixam muito a desejar. Eu sei que há muita inexperiência dos árbitros e isso leva a exibições menos conseguidas, mas esta Liga é muito competitiva e devia haver um maior cuidado, porque têm acontecido situações lamentáveis, outras ridículas, e que podem vir a ferir a verdade desportiva", diz Filipe Silva, que dá um exemplo: "Neste jogo entre o Leixões e o Sporting o alegado erro do árbitro teve influência na classificação: prejudicou o Leixões porque se atrasou na luta pela subida de divisão, e atirou com o U. Madeira para os lugares de despromoção. Pelo que sei, o lance foi tão escandaloso que com o VAR seria com certeza anulado", está convicto Filipe Silva, que irá mais uma vez fazer ver à Liga a necessidade de olhar com mais atenção para as arbitragens de um campeonato que começa a ferver.