Uma viagem ao passado do Braga e uma conclusão: Ucrânia é dor de cabeça

A Ucrânia é uma dor de cabeça para o Braga.

No extenso mapa de duelos europeus desde a estreia em palcos internacionais, em 1966, curiosamente frente ao AEK Atenas (que também integra o Grupo G da Liga Europa), não há registo de uma vitória dos arsenalistas perante equipas ucranianas e não se pode dizer que seja por falta de tentativas.

Quinta-feira, frente ao Zorya, a formação de Carlos Carvalhal poderá entrar para a história, tal como terá a possibilidade de vingar a eliminação perante este adversário na época 2018/19.

Entre 2010 e 2018, o Braga contabilizou dez confrontos com equipas da Ucrânia, mas o melhor que conseguiu foram quatro empates, perdendo os restantes seis encontros. E em termos de apuramentos, mesmo depois de duas igualdades com o Dínamo Kiev (0-0 em Braga e 1-1 fora), só por uma vez seguiu em frente. Sete golos marcados e 21 sofridos ao longo de dez confrontos atestam as dificuldades dos arsenalistas perante equipas ucranianas. O Shakhtar Donetsk tem a responsabilidade total nas derrotas do Braga (seis), sendo que uma das eliminatórias foi a contar para a Liga dos Campeões, em 2010/11.

Frente ao Dínamo Kiev e ao Zorya, os bracarenses somaram quatro empates, dois deles com sabor amargo e que resultaram no tal afastamento na terceira eliminatória da Liga Europa, em 2018/19, contra o adversário de amanhã. Matheus, Bruno Viana, Raul Silva, Sequeira, Esgaio, Novais, Fransérgio e Ricardo Horta estiveram nesses jogos e podem agora redimir-se.

Nas competições da UEFA o Braga já defrontou equipas de 29 países e, a par da Ucrânia (com os tais dez jogos), também só não derrotou clubes da Bulgária, embora neste caso com um registo de apenas dois jogos. E, se a equipa bracarense conseguir vencer amanhã em solo ucraniano, dará um passo de gigante rumo aos 16 avos de final da Liga Europa.