Lucas Cunha e Tomás Araújo foram poupados na Taça e podem ser os escolhidos para Chaves. Rúben Fernandes à espreita. Após a má experiência em Alvalade, com uma linha defensiva a cinco, Ivo Vieira, que assumiu a culpa pela decisão, deve manter, em Chaves, uma dupla no eixo, como aconteceu contra Estoril e Serpa.
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Para a deslocação a Chaves, no próximo domingo (18h00), há uma luta acesa no eixo defensivo gilista, com três jogadores a assumirem protagonismo na luta por dois lugares: Lucas Cunha, Tomás Araújo e Rúben Fernandes.
Pelo registo até ao momento, o primeiro deve ser o único a ter lugar garantido no onze, apesar de o treinador Ivo Vieira reservar, por vezes, algumas surpresas no que toca às escolhas dos titulares.
Até ao fim de semana passado, onde o Gil Vicente defrontou o Serpa para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, apenas cinco jogadores tinham o estatuto de totalistas.
Relativamente a Tomás Araújo, jovem de 20 anos emprestado pelo Benfica, acabou por ganhar mais protagonismo, conseguindo algo que nunca tinha sucedido em quatro épocas, isto é, relegar o capitão Rúben Fernandes para o banco de suplentes em dois jogos consecutivos, tendo sido titular contra Marítimo e Rio Ave. Em Alvalade, Tomás Araújo manteve-se no onze, mas num inédito esquema de três centrais.
No entanto, Ivo Vieira reconheceu que a escolha não surtiu efeito. O jovem central saiu ao intervalo, no jogo seguinte ficou no banco e, por isso, a dupla voltou a ser composta por Lucas Cunha e o capitão.
Voltando ao jogo em Serpa, o eixo defensivo foi ocupado pelo estreante Né Lopes e por Rúben Fernandes, à partida num ato de gestão, o que leva a crer que frente ao Chaves a dupla de centrais poderá ser formada por Tomás Araújo e Lucas Cunha.