João Carlos nega desilusão, apesar de a parte final da época ter sido pouco conseguida, e "culpa" o colombiano pelas poucas oportunidades.
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João Carlos regressou ao Fluminense com o registo de 15 jogos e um golo pelo Portimonense e já sabe que não vai continuar ao serviço dos algarvios, depois de uma época de empréstimo. Mas garante que não existe desilusão. "Foi uma grande experiência de vida e de carreira. O futebol português é bem jogado e organizado e espero voltar um dia", afirma o brasileiro, de 24 anos. O arranque na nossa liga até foi promissor, só que, na reta final do campeonato, transitou para a equipa de sub-23. "Infelizmente, as coisas não aconteceram do jeito que esperava. O Portimonense tem um elenco forte e com grandes jogadores, a concorrência é muita e eu acabei por perder espaço."
O avançado brasileiro foi habitual suplente de Jackson Martínez e as ocasiões para dar nas vistas tornaram-se cada vez mais raras. "O Jackson é um grande jogador, experiente e artilheiro de eleição, pelo que foi difícil conseguir uma "brecha", mesmo sabendo que eu poderia jogar também pelos flancos. Respeitei sempre a decisão do treinador, trabalhei muito para ganhar algum espaço, mas não tive oportunidades", reconhece, admitindo que participar em 15 jogos "foi ótimo, apesar de acreditar que podia ter ajudado mais". O golo ao Sporting, na vitória por 4-2 durante a primeira volta, é que se mantém bem vivo na memória. "Trata-se de um golo que guardarei para sempre, pelas circunstâncias do jogo e pela jogada em si", assume João Carlos.
O avançado espera agora que o Fluminense, com quem tem contrato, tome uma posição, depositando nos agentes Fábio Braga e Lucas Trindade total confiança. E nem descarta um eventual regresso a Portugal. "Por mim, não tinha saído, até porque adorei a terra e o povo. Mas o futebol é dinâmico... quem sabe se não voltarei a atuar por aí? E ter jogado no Portimonense foi uma experiência inesquecível."
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