O FC Porto venceu em Krasnodar, por 1-0, no jogo da primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Valeu um golo de Sérgio Oliveira e a bem sucedida estreia de Marchesín
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Marchesín 7
Bom jogo de pés e impecável na única vez em que teve de ir ao segundo andar. Entre os postes, brilhou aos 80": o remate de Cabella tinha selo de golo e o argentino voou para salvar a equipa.
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Manafá 5
Sentiu muitas dificuldades frente a Namli na primeira parte, umas por mau posicionamento defensivo, outras pela ousadia no ataque. E lá empreendedor foi ele...
Pepe 7
O cabeceamento importantíssimo aos 36", a tirar o pão da boca a Berg, foi a mais vistosa de uma série de ações em que voltou a provar que está aí para as curvas e com as qualidades intactas. Raramente perdeu uma, na marcação ou nas dobras.
Marcano 6
Também em bom nível, talvez mais discreto do que o companheiro de sector. Mas não leva erros para contar e, pelo contrário, até foi importantíssimo aos 42", num desarme arrojado na área portista.
Alex Telles 6
Estavam decorridos 76 minutos quando correu de costa a costa para, à entrada da área do Krasnodar, atirar fraco e ao lado. Mas o mais relevante não é isso: é a frescura e condição física que já tem nesta fase inicial da época. Atento a Wanderson.
Danilo 6
Jogo de grande intensidade. Recuperou algumas bolas, mas, curiosamente, até se destacou mais com bola, pelo critério e por entregá-la sempre em segurança. Além disso, marcou o ritmo da equipa.
Romário Baró 5
O miúdo bateu-se com galhardia e ajudou Manafá a fechar a direita. Com bola, pecou no momento da decisão, ora na tomada dela, ora na definição. Eventual nervosismo pela estreia ao mais alto nível.
Corona 5
Aos 23" tentou um remate à meia-volta, mas saiu à figura. O mexicano não foi propriamente um jogador consequente, pese embora tenha tentado o um contra um algumas vezes. Sem muito sucesso...
Marega 5
Isolou-se aos 13" e dispôs da maior oportunidade de golo do jogo, mas rematou cruzado e ao lado. Aos 23" ganhou no ombro a ombro, partiu para a área e cruzou para Soares falhar. Os excelentes indícios iniciais foram-se perdendo no tempo. Afinal, é o jogador com menos tempo de preparação no FC Porto. Mas a aposta ia saindo em cheio.
Soares 5
O FC Porto sentiu dificuldades na ligação e o ponta de lança sofreu. Para complicar, os centrais russos foram muito bons no ar, onde o brasileiro costuma fazer a diferença. Aos 23", apertado, não rematou bem. Aos 68", de cabeça, atirou ao lado.
Luis Díaz 6
Na primeira vez em que tocou na bola, só não marcou porque um defesa russo deu o corpo ao manifesto, já bem perto da baliza. No final perdeu tempo de remate para um possível 2-0. Agitou bastante e as alas ganharam velocidade.
Zé Luís 6
Forte a jogar de costas, tentou segurar e dar apoios à equipa. Bastante útil na reta final do jogo, especialmente porque "ganhou" a falta que valeu o golo do triunfo.
Otávio 4
Não teve tempo para muito, além de participar num contra-ataque final, sem esclarecimento para resolver.
A FIGURA
Sérgio Oliveira: 7
Um "sniper" de excelência para agarrar o lugar
É a figura do jogo porque foi decisivo e um pontapé livre com tanta qualidade não está ao alcance de todos, muito menos no último minuto do tempo regulamentar de um jogo tão importante como um da Liga dos Campeões. Mas desengane-se quem pensa que a exibição do médio se resume a este grande golo.
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Sérgio foi intenso quanto baste e porfiou bastante na procura de espaços para os avançados poderem jogar. Marega beneficiou disso aos 13", mas falhou isolado. Corona e Luis Díaz, na segunda parte, também foram bem solicitados ao longe, embora para zonas mais laterais. No regresso do PAOK e com Uribe a apresentar-se, mostrou que não está disposto a saltar do onze.