Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Vitória de Guimarães no embate frente ao FC Porto, a contar para as meias-finais da Taça da Liga, que os dragões venceram por 2-1.
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Douglas 7
Fez uma primeira parte de luxo, com trabalho em quantidade e qualidade, e impediu por três vezes o FC Porto de chegar ao golo (dois lances com Marega e outro com Mbemba). Esteve também atento nas saídas da área, com cortes com os pés, peito e cabeça. Ironia do destino, na segunda metade não fez nenhuma defesa complicada e sofreu dois golos, sem culpas.
Víctor García 5
Se defensivamente cumpriu sem grandes problemas, faltou-lhe essencialmente fazer a diferença no ataque, zona onde se revelou frágil nos duelos físicos.
Tapsoba 7
Tirando um ou outro lapso, o burquinês foi de uma grande eficácia a limpar a área vitoriana, tendo revelado, mais uma vez, uma maturidade acima da média. Cobrou o penálti de forma irrepreensível, uma das suas especialidades, de resto.
Pedro Henrique 6
Muito atento a Marega, a quem ganhou várias bolas no corpo a corpo, o central brasileiro afastou várias vezes o perigo com cortes importantes. Esteve eficaz na primeira fase de construção do jogo.
Florent 5
Sujeito a enorme pressão por estar na zona de ação de Marega e de Corona, o francês não virou a cara à luta, ganhou duelos e também foi ao ataque dar uma mão a Davidson. Só que no segundo golo não teve andamento para segurar Corona, que lhe fugiu para assistir Soares. Esse foi o maior erro da noite do francês.
Pêpê 7
Transbordou classe no passe a jogar na posição 6, sempre de cabeça levantada e a levar a equipa para a frente. Não se esquivou aos duelos e ganhou muitas bolas. Foi o marcador de livres e de cantos, alguns deles perigosos.
André André 5
De volta ao estádio onde tinha jogado pela última vez na época anterior, em março, o médio tentou fazer a ligação entre a zona intermédia e o ataque, começando a perder fulgor com o decorrer do jogo por não ter o ritmo desejado.
Lucas Evangelista 5
Começou a jogo a dar nas vistas com dois pormenores técnicos e andou sempre com um olho no ataque através da boa capacidade de passe. Baixou de ritmo na segunda metade e foi substituído.
Marcus Edwards 6
Impôs respeito ao FC Porto e obrigou a que lhe fizessem marcações apertadas, o que não deixa de ser elogioso, mesmo que o futebol do inglês nem sempre tenha dado frutos. Podia ter feito melhor aos 26" na área portista. Na reta final foi importante a levar a equipa para o ataque, como quando colocou a bola na área no golo invalidado.
Davidson 7
Manteve o Vitória vivo e na discussão pelo resultado, especialmente na segunda parte, quando subiu, e muito, de rendimento, com diversas arrancadas pela esquerda. Proporcionou a Diogo Costa uma grande defesa na etapa final, isto depois de ter desperdiçado um golo a fechar a primeira parte.
Léo Bonatini 5
Poucas vezes em jogo, veio atrás procurar linhas de passe, mas também revelou fragilidades nos duelos individuais, com algumas perdas de bola. Arrancou a Soares um penálti que resultou no golo vitoriano e isso foi o ponto alto.
Dénis Poha 5
O francês refrescou o meio-campo em termos físicos e ajudou a equipa a ir atrás do prejuízo.
João Pedro 5
Saltou do banco e esteve no lance polémico do jogo, ao ver um golo invalidado nos descontos. Provou que pode ser muito útil a jogar na área.
Rochinha -
Entrou para jogar a defesa-direito, mas com a missão de apoiar o ataque, tendo participado em alguns lances ofensivos.