Um a um do Sporting contra o FC Porto: a lei do xerife Coates e as balas do pistoleiro Jovane
Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do Sporting na reviravolta frente ao FC Porto, que deu o triunfo por 2-1 e o apuramento para a final da Taça da Liga.
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SPORTING UM A UM
Adán 4
Mal colocado e sem reação apesar do remate fraco de Marega, ficou mal na foto no golo sofrido. Tirando esse lance, teve uma saída dos postes difícil aos pés de Uribe, aos 19", e na baliza contou com ajuda de Coates e do poste aos 40"...
Gonçalo Inácio 4
Discreto ao longo do jogo, pouco em ação, deu-se por ele pela negativa no golo sofrido: desperdiçou a posse de bola com passe longo e pelo ar, incontrolável para Jovane, depois surgiu como primeira barreira a Marega, mas a marcação foi macia.
Coates 7
No seu 15.º clássico impôs a lei como um xerife no seu raio de ação, intercetando remates perigosos aos 8" e 40". Na frente não teve chances para se destacar nas bolas paradas, com jogo aéreo, mas foi decisivo ao roubar a bola na defesa e a lançar prontamente o ataque com passe frontal a rasgar, no lance decisivo.
Feddal 6
Forte nos duelos e nas interceções, seguro a sair a jogar, teve um deslize aos 20", facilitando ao não tentar o corte de cabeça em jogada de perigo do rival. No golo sofrido não meteu o pé para não desviar o remate de Marega, com fé que ao ir fraco Adán estava a controlar...
Pedro Porro 4
Nunca encontrou soluções para travar as investidas de Zaidu pelo seu flanco e o desgaste de correr constantemente atrás do adversário tirou-lhe capacidade de subir no terreno para desequilibrar. Aos 73", contudo, proporcionou a Nuno Santos uma chance de perigo com boa abertura, aproveitando choque entre dois rivais.
João Palhinha 6
Entrega e dinâmica, forte nas marcações, com inúmeras interceções e qualidade nas saídas além de uma grande capacidade para lidar com a pressão. Já amarelado, saiu para a entrada de uma unidade mais criativa e desequilibrante.
João Mário 5
Bem a fazer circular a bola, mas no centro do terreno, longe de zonas de perigo. Retraiu-se nas subidas e quando apareceu perto da área, optou pelo passe até quando a jogada pedia arriscar o remate.
Antunes 6
Amorim pediu agressividade e Antunes respondeu em campo com marcação férrea anulando com sucesso Corona no seu flanco. Apareceu em auxílio no eixo para travar Marega no golo sofrido e por pouco não intercetou o remate deste.
Pedro Gonçalves 7
Depois de duas boas chances para marcar e de proporcionar outra a Nuno Santos, fez a assistência para Jovane resolver o jogo.
Tiago Tomás 4
Andou em correrias, sobretudo para pressionar. Aos 36" lançou com perigo Nuno Santos e não mais participou em lances de perigo.
Nuno Santos 6
Deixou os dragões em sentido em três lances com desmarcações velozes (36", 68" e 73"). Bateu o livre que deu o empate e acabou na defesa.
Matheus Nunes 5
Pouco impacto. Refrescou.
A FIGURA
Jovane: 9
"Bang bang", protagonista de virada épica
Perto de um quarto de hora em campo bastou para decidir o clássico, com um bis em duas das poucas ações ofensivas nas quais esteve envolvido, revelando grande frieza e eficácia incrível. Foi o seu segundo bis da carreira, numa noite para recordar como "one man show" (expressão do inglês para um espectáculo com um protagonista único), o autor de uma reviravolta épica com golos aos 86" e 90"+4". No primeiro ganhou a bola na esquina da área, ajeitou e disparou colocado; no segundo foi lançado em contra-ataque, dominou e rematou com subtileza e agilidade. Com seis golos, já igualou o seu melhor registo como profissional. No 2-1 chorou de emoção - com razão.
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Gonzalo Plata 5
Dribles que ganharam faltas.
Daniel Bragança 5
Participativo, sem vergonha de intervir.