Em época de estreia no plantel principal, o menino de 19 anos parece um jogador que anda há muito tempo na mais alta roda do futebol. Com um pulmão incrível, Gedson foi incansável e encheu o meio-campo do Benfica
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Vlachodimos 6
Pouco podia fazer no lance do golo de Dyego Sousa e, em abono da verdade, o internacional grego teve pouco trabalho. Bem nas vezes em que saiu dos postes, brilhou com uma enorme intervenção aos 34", negando o golo a Ricardo Horta.
André Almeida 7
Certinho a defender, o lateral não vai esquecer o encontro de ontem sobretudo pelo golaço apontado com o pé esquerdo. De primeira, assinou um tento incrível, ao aproveitar um alívio da defesa bracarense. Motivado, até em fintas entrou no ataque.
Rúben Dias 5
Exibição manchada pela abordagem ao lance do primeiro golo bracarense. Foi batido de cabeça por Dyego Sousa e teve ainda outras falhas no jogo aéreo que acabaram por não comprometer.
Jardel 7
Grande exibição do capitão encarnado. Imperial nas bolas divididas de cabeça, soube jogar em antecipação para levar a melhor sobre os rivais. A juntar ao registo defensivo, cabeceou com êxito para o segundo golo do Benfica, impondo-se ao guardião dos minhotos.
Grimaldo 8
Está a atravessar um bom momento de forma e confirmou-o. É certo que deixou algum espaço a defender, mas recuperou bolas e dinamizou bastante o ataque pelo corredor canhoto. Fez o passe para Pizzi no primeiro golo e oportuno, acabou por apontar o terceiro numa jogada em que foi feliz, mas nunca desistiu do lance.
Fejsa 7
Essencial na forma como preencheu os espaços no miolo do terreno, cortando as linhas de passe do rival. Aos 17", deu o corpo à bola num remate de Horta que ia para a baliza.
Pizzi 7
Deu início à goleada com um bom golo, fruto de trabalho individual junto à área dos minhotos. Preocupado em efetuar passes teleguiados, algo que nem sempre lhe saiu bem, o médio foi eficiente na forma como ocupou espaços.
Zivkovic 8
Empreendedor, juntou técnica e visão de jogo, sem se coibir de auxiliar no processo defensivo. Bem nas combinações efetuadas na frente, fez duas assistências para Jardel e Cervi.
Cervi 8
Com poder de aceleração na esquerda, foi trabalhador e destacou-se com a assistência para Jonas. Além disso, encarregou-se de apontar o quinto golo, surgindo em zona de tiro, na área.
Jonas 7
De regresso ao onze, o avançado brasileiro fez o que melhor sabe: marcar golos. Antes do encosto na pequena área para o 4-1, o Pistolas já tinha ficado perto de faturar aos 42", quando não picou a bola da melhor forma sobre Tiago Sá. Nota igualmente para o passe magistral aos 16" a isolar Pizzi.
Seferovic 6
Refrescou o ataque e acabado de entrar participou na jogada que originou o quinto golo das águias, ao abrir para Zivkovic sobre a direita.
Conti 5
Rendeu Jardel e não teve grandes sobressaltos no sector mais recuado.
Krovinovic 5
Sem dar muito nas vistas, ajudou a controlar as ações do meio-campo, numa altura em que o desafio já estava sentenciado.
A FIGURA
Gedson: 8 Um "menino" dinâmico e empreendedor
Em época de estreia no plantel principal, o menino de 19 anos parece um jogador que anda há muito tempo na mais alta roda do futebol. Com um pulmão incrível, Gedson foi incansável e encheu o meio-campo do Benfica. Sem medo de assumir as jogadas e ter a bola no pé, o internacional português deu força ao sector intermediário e não só, pois apareceu várias vezes em terrenos mais adiantados, junto de Jonas e também caiu sobre as alas para desequilibrar e baralhar os jogadores bracarenses. Terminou o desafio sem ter marcado ou assistido, mas muito do sucesso dos encarnados passou pela leitura de jogo do internacional português, sempre omnipresente e disponível para empurrar a equipa para a frente. Vários foram os lances em que partiu em velocidade, em progressão com bola e efetuou tabelas com os companheiros e na retina fica a participação no quarto golo, pela forma como decidiu fazer o passe para Cervi que estava sobre a esquerda, revelando-se esta a decisão mais acertada.