Ultimato com teste de alta pressão: Carvalhal obrigado a vencer Santa Clara
Carvalhal, obrigado a vencer nos Açores, reencontra Vasco Matos, que treinou no Beira-Mar. Derrota em Roma valeu aviso interno de mês e meio de luta na defesa por objetivos imperiosos, entre eles o 4.º lugar na liga, recomendado até final do ano. Visita ao Santa Clara tem essa chama adicional.
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Depois do ultimato de António Salvador a exigir resultados satisfatórios em três frentes, numa avaliação contínua prevista para se prolongar por mês e meio, após a exibição terrível em Roma, o ataque ao 4.º lugar, exigido como fundamental, ou pelo menos recomendável, até final do ano civil, passa, obviamente, pela deslocação aos Açores, onde mora a equipa-sensação, detentora do tal posto desejado pelos guerreiros. O Braga até passou com facilidade pela ilha em 22/23, cilindrando o Santa Clara por 4-0, numa visita inspiradora, mas que choca com um presente titubeante. O empate em casa com o Famalicão acentuou as brasas sobre o comando de Carvalhal, ao mesmo tempo que os atletas estão sob apertado escrutínio, pois o virar de ano também indica reativação do mercado.
Para o despique com este Santa Clara em alta, Rui Lima, ex-jogador de Boavista, Aves e Beira-Mar, pronuncia-se sobre o momento dos guerreiros, conhecendo ele, de forma privilegiada, Carlos Carvalhal, seu treinador nas Aves e Aveiro, e Vasco Matos, companheiro nos beira-marenses. Curiosamente, aí, ambos treinados pelo atual líder bracarense.