Declarações de Tulipa após o encontro Vizela-Paços de Ferreira (1-2), da 30.ª jornada da I Liga
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Sobre o jogo: "Criámos as nossas oportunidades, mas não finalizámos. Tivemos duas oportunidades flagrantes no início do jogo e o adversário, na primeira bola que recuperou no nosso meio-campo, fez o golo, o que nos intranquilizou. Continuámos a ter paciência, perante uma equipa que baixa o bloco. É preciso saber os "timings" para acelerar e para pausar o jogo, o que até tivemos na primeira parte. De bola parada o adversário fez o segundo golo e intranquilizou-nos ainda mais."
Jogo com Arouca: "O que falámos para mudar o rumo foi simples: se queremos ir atrás do que queremos, ou se ficamos presos ao que temos. Para ir atrás do que queremos, temos de ganhar duelos, temos de ser fortes. Fomos felizes com as trocas. Os jogadores conseguiram aportar coisas positivas ao jogo, mas, enquanto treinador, sou o responsável [pela derrota]. O jogo foi muito igual ao de Arouca. Acabámos com mais posse de bola, com controlo do jogo, mas o reflexo da semana passada não se pode sentir neste jogo. São jogos diferentes. Penso que o adversário sentiu o jogo das 15:30, em que o adversário direto [Marítimo] perdeu. Depois, há coisas que não controlamos: o jogo tem de render mais tempo."
O que é que o Vizela quer até ao final da época?: "Olhamos para duas coisas: para o passado e para o futuro e temos de perceber o presente. Temos coisas boas, alcançámos mais seis pontos do que na época passada, mas temos de manter a ambição. Temos de seguir o caminho que nos trouxe até aqui, mas perceber que o adversário nos vai entender e temos de ter dinâmicas diferentes. Quero que até ao final a equipa se ajuste em função do presente. Ainda faltam três pontos para conseguir o nosso segundo objetivo [42 pontos, para a segunda volta ser pelo menos tão boa como a primeira]".
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