Trincão e Esgaio aceitaram explicações de Amorim pelas substituições no clássico
Jogadores mostraram compreensão com as substituições do treinador durante o clássico.
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As saídas de Trincão e Ricardo Esgaio durante o jogo com o FC Porto geraram várias perguntas a Rúben Amorim por serem alterações pouco comuns. Trincão saiu aos 34 minutos e o técnico justificou que o extremo "não estava no seu melhor" e que se sentia fisicamente débil pela amigdalite de que padecia. Já Ricardo Esgaio foi a campo para o lugar de Bellerín, mas saiu 15 minutos depois pela necessidade de arriscar na busca pela reação ao golo portista.
Amorim conversou com a dupla e, ambos, sabe O JOGO, aceitaram as explicações do treinador. Tanto assim foi que, apesar da frustração, cumprimentaram Amorim à saída das quatro linhas, não mostrando qualquer sinal de exasperação no banco.
Segundo o que o nosso jornal pôde apurar, tanto Esgaio como Trincão perceberam as razões para as alterações e estiveram ontem no preparo com o empenho habitual, mantendo-se focados na sua condição física. Durante a semana passada, o canhoto foi, inclusivamente, motivado pelo treinador e foi-lhe salientado que poderia ter um papel desequilibrador na partida. Trincão, que não fora titular nos últimos compromissos, não enjeitou a possibilidade e, mesmo estando doente, quis ir para o onze, aproveitando a lesão de Morita e consequente recuo no terreno de Pedro Gonçalves. Essa atitude agradou e muito ao treinador.
Sabe o nosso jornal que Esgaio foi trabalhado para estar no onze titular, mas que a situação física de St. Juste levou a que Amorim privilegiasse Bellerín para prestar uma solidez maior no corredor. Esgaio foi informado do plano de jogo e de que teria uma grande probabilidade de entrar face ao menor ritmo do espanhol.