Centenas de pessoas unidas na dor pela morte de um atleta de sete anos, em consequência de paragem cardiorrespiratória. A entrada do recinto boavisteiro foi ontem decorada com velas, cachecóis de vários clubes e inúmeras rosas brancas, num momento de simbolismo após a morte do pequeno Dinis.
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A morte de uma criança de sete anos, anteontem, antes do treino da equipa de sub-8 do Boavista, levou centenas de pessoas ao Estádio do Bessa, onde quiseram prestar homenagem ao pequeno Dinis, num momento trágico e que tocou o país. “Para sempre um de nós. Eterno Dinis”. As frases e uma fotografia do menino foram ontem colocados na pantera junto à entrada do estádio boavisteiro, decorado com velas, cachecóis de vários clubes e um sem número de rosas brancas para marcar o momento que cobriu de luto o clube portuense.
Ainda antes da hora marcada para a homenagem, ao final da tarde de ontem, viveram-se minutos de enorme dor e desespero junto ao recinto dos boavisteiros. Os avós de Dinis, que praticava futebol no Bessa há dois anos, estiveram presentes no local e foram amparados por alguns populares e membros dos escalões de formação do clube. À medida que a noite caía sobre a Invicta, o local encheu-se de gente e de um silêncio cortante, enquanto a luz das velas iluminava a pantera.
Um dos momentos mais tocantes aconteceu quando a equipa de sub-8, onde jogava Dinis, se juntou ao local e ali permaneceu durante vários minutos, unida num abraço, como que a servir de consolo para uma perda difícil de explicar.
O funeral de Dinis realiza-se esta quinta-feira, às 14h30 horas, na Igreja de Lordelo do Ouro, onde será celebrada a missa de sétimo dia no próximo domingo.