Com o extremar de posições entre a SAD e o clube, a verba da transferência de Joãzinho para o Braga fica sob a guarda do Tribunal.
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O valor da transferência de Joãozinho para o Braga vai ficar à guarda do tribunal. É o resultado imediato do processo instaurado pelo Beira-Mar à Sociedade Anónima Desportiva (SAD), controlada maioritariamente pelo empresário iraniano Majid Pishyar.
Com o extremar de posições levado até à justiça, António Regala, presidente do Beira-Mar, anunciou esta quinta-feira ao programa Bola Branca, que o dinheiro da venda de Joãozinho ao Braga não poderá ser absorvido pela SAD.
"O produto da venda tem que ficar à ordem do tribunal. No entanto, era uma situação expectável. Esse encaixe financeiro está subordinado à situação judicial que existe", começa por dizer, confessando que não era possível ao clube pactuar com a falta de respostas por parte da SAD e mostrando-se agastado com a posição da sociedade que controla o futebol "auri-negro".
"Com fundamento na situação criada e de incumprimento, fomos avisando, apelando e tentando conversar mas fomos sendo remetidos a um silêncio terrível. Não houve respostas e informámos que teríamos que defender os legítimos interesses do Beira-Mar e que iríamos recorrer a todos os meios lícitos para isso", realça.