Treinador do Pevidém: "O nosso limite não foi suficiente para discutir o resultado"
Declarações de João Pedro Coelho, treinador do Pevidém, à RTP, após a derrota por 2-0 com o Benfica, na terceira eliminatória da Taça de Portugal
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Análise: "Foi uma semana de glória. Jogo que todos gostamos de viver, andamos no futebol amador sempre com uma perspetiva de jogar a este patamar. Felizmente a Taça de Portugal proporcionou-nos isso. Usufruímos durante toda a semana, mesmo mantendo o nosso comportamento habitual. Sabíamos o grau de dificuldade, mas tínhamos assumido que não iríamos fugir ao nosso comportamento habitual, a nossa identidade, aquilo que gostaríamos de apresentar aqui mais, mas que infelizmente não conseguimos, por mérito de um super Benfica. Estou muito orgulhoso do que fizemos, penso que estivemos no nosso limite, na nossa melhor versão. Infelizmente o nosso limite não foi suficiente para discutir o resultado, mas há que dar mérito ao adversário, que obviamente venceu com toda a justiça e todo o mérito.”
Preparou o jogo de forma diferente? “Não fugimos muito da nossa norma. Por todo o respeito que tenho pela grandeza do Benfica, pela qualidade do jogo, dos jogadores e da equipa técnica, mantivemos o nosso registo, porque entendo que trabalhamos bem e preparamos bem os nossos jogos. Temos uma identidade muito clara e à qual não queremos fugir. Obviamente, em termos estratégicos fizemos um ou outro reajuste, considerando aquilo que é a mais valia do adversário. Infelizmente não conseguimos discutir a eliminatória por mérito do Benfica e não demérito nosso. Quero realçar o comportamento fantástico dos jogadores, uma mentalidade que é essa que queremos para os nossos objetivos internos, que é nisso que temos de nos focar. Como disse na antevisão, independentemente do que pudesse acontecer no resultado, que iríamos sempre sair com sensação de sermos mais fortes, mais preparados, e é com essa sensação que eu saio.”
Como treinador, sai outro deste jogo? ”Saio daqui mais valorizado, saía mais feliz se passasse a eliminatória, porque ninguém gosta de perder. Mas todo este ambiente, esta sensação de jogar contra um adversário da valia do Benfica, prepara-nos como técnicos e deixa-nos mais capazes daquilo que queremos para o futuro.”