Declarações de Barak Bakhar e de Sean Goldberg, treinador e jogador do Maccabi Haifa, respetivamente, após o desaire na Luz contra o Benfica (2-0), na Liga dos Campeões
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Declarações de Barak Bakhar (treinador do Maccabi Haifa): "Na primeira parte, estávamos muito bem posicionados, no início da segunda parte também tivemos boas oportunidades, mas um clube como o Benfica está uns furos acima do Maccabi. Bem tentámos, mas jogámos com uma equipa que foi melhor do que nós e perdemos.
Tivemos algumas oportunidades que desperdiçámos, tivemos uma excelente oportunidade para marcar logo no início da segunda parte. Não se pode propriamente estar contente com uma derrota, mas estou contente com o jogo que fizemos.
(Duas lesões para o Maccabi durante o jogo) O Ali Mohamed não é tão grave, no caso do Suf Podgoreanu parece mais grave. Foi um jogo com um ritmo elevadíssimo e é bem diferente dos jogos da Liga israelita.
Começámos com o mesmo 'onze' inicial que utilizámos nas pré-eliminatórias e no 'play-off'. Cada jogo tem a sua própria história. Depois do jogo, falei com o treinador do Benfica e disse que pensava que eles até tinham hipóteses de ganhar este grupo.
O ritmo do Benfica é muito elevado, está muitos furos acima da liga israelita, acreditámos em nós e consideramos que com um pouco de ousadia e sorte poderíamos ter tido um resultado um pouco melhor.
Não é segredo que quero contratar um bom jogador para o meio-campo. Nós tentámos, mas não conseguimos. Vamos tentar ter o grupo o mais coeso possível para avançarmos com a equipa que temos".
Sean Goldberg (jogador do Maccabi Haifa): "De futuro, penso que será melhor ainda. Temos orgulho em estar aqui, tivemos um caminho muito bonito e estamos muito orgulhosos de ter chegado aqui até à fase de grupos. O Maccabi Haifa é um clube que quer sempre ter um futebol bonito, de ataque.
Penso que na primeira parte, fizemos uma boa oposição a um clube como o Benfica, viemos para jogar um futebol agradável, de ataque, e queremos ganhar sempre.
Na segunda parte, eles tiveram muita posse, em termos táticos estivemos bem, sobretudo no ataque. O primeiro golo levou-nos a mudar o nosso modelo tático, com o passar do tempo fomos perdendo energia e foi-se tornando mais difícil, sobretudo na segunda parte.
Para nós, [a Liga dos Campeões] é um sonho tornado realidade, é o palco em que todos querem jogar. A nossa liga é muito importante e o nosso grupo aqui é muito difícil, com equipas como a Juventus, o Paris Saint-Germain e o Benfica, mas não há volta a dar. Queremos ganhar este sábado, na liga israelita."
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