Treinador do Lusitânia: "É quase como uma ditadura. Se falarmos a verdade..."

Pedro Caneco (treinador do Lusitânia): “Se há dias em que eu, como treinador, posso não ter tomado as melhores decisões e se há dias em que os meus jogadores possam não ter estado no melhor momento, hoje eu não tenho nada a apontar aos meus jogadores. Eles sabiam a importância deste jogo, sabiam o que este jogo podia ditar para o futuro e os meus jogadores entraram em campo e fizeram uma primeira parte com uma alma muito grande, com muito roubo de bola no meio campo adversário e criaram oportunidades de golo. E depois acho que as pessoas do futebol têm de estar atentas ao que se passou aqui hoje. Eu não quero dizer mais nada, só digo que as pessoas do futebol têm de estar atentas ao que se passou aqui hoje, porque aos meus jogadores não posso apontar nada. Preparámos bem o jogo, eles executaram bem e depois não ganhámos o jogo. E há muito fator no jogo a que as pessoas do futebol têm de estar atentas".

Eliminação: "Não é uma despedida, porque eu todos os dias trabalho com a minha equipa técnica e com estes jogadores para dar a volta. Quem esteve aqui, ou viu em direto, viu uma equipa que queria dar a volta, que não teve medo de nada, que fez quase tudo bem feito e não ganhou, porque há muitos fatores no futebol e as pessoas do futebol têm de estar atentas ao que se passou aqui hoje".

De que se queixa? "Não posso referir, porque se eu referir alguns desses fatores sou penalizado. Infelizmente, é quase como uma ditadura. Se falarmos aquilo que é a verdade, somos penalizados. Só peço para as pessoas do futebol estarem atentas ao que se passou aqui hoje”.