Treinador do Larne, adversário do Santa Clara, passou pelo banco do Espinho: "Foi um sonho"

Jogando esta quinta-feira na Irlanda do Norte, o Santa Clara vai medir as suas competências para progredir diante do Larne, emblema duas vezes campeão, cidade relacionada, por exemplo, com Keith Gillespie, extremo que se notabilizou no Manchester United e Newcastle. O pormenor curioso guia-nos ao banco dos irlandeses, onde se senta Rooney, não o famoso dianteiro inglês, mas, sim, Nathan Rooney, sendo mais admirável que esse cruzamento de identidade, o facto do inglês, de 35 anos, ter treinado o Espinho em 2023/24, sem que tivesse dirigido um jogo. Tempo suficiente, pouco mais de um mês, para se satisfazer com uma experiência bonita, quebrada por razões de forma maior, da esfera pessoal. Resumiu-se uma pré-época. Nada que diminua o proveito de uma bagagem interessante deste jovem técnico, que exerce funções desde os 19 anos na formação, tendo tido batismo a partir do Blackburn Rovers.

Numa curta conversa com o JOGO, antecedendo a receção ao Santa Clara, e já contando os dias para estar com o Larne, em Ponta Delgada, Rooney quis lembrar os afetos que tem por Espinho. "Foi uma oportunidade de emprego que surgiu, foi um sonho treinar o Espinho, conhecer a cidade, uma bela vila piscatória. Espero voltar a Portugal para ter sucesso noutro projeto desportivo", declarou Nathan Rooney.

"Este será o meu jogo mais difícil enquanto jovem treinador. É um grande desafio enfrentar o Santa Clara, apesar do sucesso que tive em algumas eliminatórias da Liga Conference com o Bruno Magpies de Gibraltar. Temos de ver o nível da Liga Portuguesa e a capacidade de recrutamento de jogadores. O que o Santa Clara fez em Portugal para acabar em 5.º lugar foi, realmente, impressionante. Somos os 'underdogs' mas ambiciono que a nossa ideia e paixão de jogo sejam evidentes."