Negócio só se faria se houvesse risco zero em termos de cumprimento da legislação imposta pela União Europeia
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O Braga decidiu encerrar as negociações com o Zenit para a transferência do Zalazar, pois do ponto de vista do compliance decorrente das restrições impostas pela União Europeia e pelo Estado português, a transferência tinha riscos que a SAD bracarense não estava disposta a correr.
Segundo O JOGO apurou, o negócio só se faria se houvesse risco zero em termos de cumprimento da legislação imposta pela União Europeia, situação que, após profunda averiguação, suscitava dúvidas.
Perante este facto, e apesar dos valores em causa serem avultados, o Braga entendeu não avançar com a transferência. O médio permanece na Pedreira e, após recuperar de lesão (algo que deverá demorar mais oito a 10 dias), entrará nas opções do Carlos Carvalhal.
O negócio iria render no imediato 15 milhões de euros à sociedade desportiva dos arsenalistas, podendo chegar aos 20 milhões em função de objetivos coletivos e individuais. No primeiro caso, existia um bónus de 2,5 milhões dependente da performance do Zenit, sendo a conquista do título de campeão uma das premissas, estando os outros 2,5 M€ atrelados ao rendimento do médio uruguaio. O Braga receberia 500 mil euros a cada dez jogos cumpridos por Zalazar.