José Fouto e Cátio Baldé estiveram envolvidos na transferência de Rúben Semedo e o presidente leonino é mencionado como tendo um acordo para receber parte dos honorários.
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O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, foi ontem colocado no centro da polémica em torno da divisão de 1,4 milhões de euros de comissão por parte dos empresários José Fouto Galvan e Cátio Baldé, envolvidos na transferência de Rúben Semedo para o Villarreal. Depois de um encontro atribulado num hotel de Lisboa, que terá terminado com a intervenção da polícia, Cátio Baldé acusou o antigo parceiro de alegadamente o "querer burlar", como assegurou a O JOGO, ao faltar ao pagamento de metade do valor da comissão, que, segundo o advogado espanhol, fruto de um "acordo com Bruno de Carvalho" teria sido pago a "pessoas do Sporting".
Transferência de Rúben Semedo para o Villarreal leva controvérsia até líder leonino
Ao nosso jornal, Cátio Baldé deixou claro que nada o move "contra o clube ou Bruno de Carvalho" e manteve as acusações: "O Sporting cumpriu sempre comigo, mas pagou parte de uma comissão de 1,4 milhões de euros que foi omitida por José Fouto. Não paga os 50% da comissão porque diz ter compromissos com outras pessoas e nomeia o presidente do Sporting e outro dirigente." À "CMTV" acrescentou ter visto uma mensagem de telemóvel em que "Bruno de Carvalho prometia a José Fouto compensá-lo depois do negócio de Islam Slimani". Em comunicado, José Fouto negou que tenha "um acordo ou dividido qualquer quantia de dinheiro" com Bruno de Carvalho ou outro funcionário do clube e revelou que vai "intentar um processo judicial" contra Cátio Baldé por "difamação e calúnia", acusando-o de não ser "reconhecido como empresário, intermediário ou agente" pela FPF.
Fonte oficial do Sporting assegurou a O JOGO que o departamento jurídico da SAD está a monitorizar a troca de palavras entre os dois agentes e avaliará que tipo de ações deverá ou não tomar.