Equipa técnica tem insistido com o brasileiro para procurar a canhota nos cruzamentos, de modo a dinamizar o seu jogo e evitar tornar-se previsível
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No jogo com o Paços de Ferreira, Arthur Gomes saltou do banco e investiu nos dribles... para o lado esquerdo. Uma novidade face ao que se tem visto desde que chegou ao Sporting. Jogando à esquerda, o criativo tem o hábito de arrancar em diagonais, de modo a procurar o melhor pé, o direito.
Extremo assistiu com o pé esquerdo para Chermiti marcar
No entanto, para evitar que o seu jogo se torne previsível, Rúben Amorim tem trabalhado e insistido no uso do pé canhoto do jogador, que considera ser uma forma de o atleta cruzar mais rapidamente e surpreender as defesas. Foi assim que o reforço vindo do Estoril deu um golo na Taça da Liga a Paulinho, diante do Marítimo, em dezembro, e que repetiu na Capital do Móvel, servindo Chermiti para o quarto dos leões. A outra assistência da temporada foi diante do FC Porto, na derrota 2-1 na Liga, com um cruzamento de pé direito para Chermiti encostar ao segundo poste.
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Este maior à vontade que Arthur tem mostrado com o pé esquerdo mereceu um elogio da equipa técnica, satisfeita pela forma como o brasileiro tem tentado adaptar o seu jogo às ideias que lhe são apresentadas. Com 37 jogos na época, mesmo não sendo muitas vezes titular, os quatro golos e três assistências são reflexo do peso que o jogador poderá alcançar se tiver mais minutos. Até porque é tido como um elemento polivalente, capaz de jogar nas alas e no ataque.
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