Médio-ofensivo de 23 anos garantiu que sempre sentiu a confiança do treinador e dos responsáveis do clube e que nunca teve "intenção de sair"
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Tozé, 23 anos, natural de Forjães, freguesia do concelho de Esposende, "camisa 10" do Vitória de Guimarães 2016/17, foi esta sexta-feira o jogador escolhido pelo Departamento de Comunicação do clube para abordar, entre outros temas, o resto do caminho da equipa de Pedro Martins após o fecho do mercado de transferências.
"É verdade que o mercado acaba sempre por mexer com o plantel e também com as perspetivas daquilo que é a pré-época. No entanto, sempre tivemos os nossos objetivos claramente definidos [regressar às provas europeias], o treinador sempre os assumiu, e é nesse sentido que temos de continuar a trabalhar, como estamos a fazer desde o início desta temporada", começou por dizer o médio-ofensivo que assegurou ter vivido "de forma tranquila" os últimos dias de agosto, durante os quais terá estado perto de se concretizar a sua saída, por empréstimo, para outro clube.
"Nós, jogadores, temos que estar habituados a isso. A especulação nos últimos dias é sempre maior porque o mercado está a encerrar e há sempre um maior número de transferências a acontecer nessas últimas horas, mas para mim foi relativamente tranquilo. Não houve intenção da minha parte, nem do clube, para que isso acontecesse", afirmou.
Na conferência antes da participação, este sábado, no I Torneio CA Beira Douro, do Vitória de Guimarães, onde começará por defrontar o Sporting local, dos Distritais da AF Viseu, e, em caso de vitória, o vencedor do Paços de Ferreira-Tondela, Tozé deixou uma garantia:
"Sinto que tenho confiança total, tanto do treinador como dos responsáveis do clube, para ficar e dar o meu melhor. É nesse sentido que vou trabalhar para ter a minha oportunidade e conseguir jogar. Esse é, claro, o meu objetivo".
Última revelação sobre esta matéria: a conversa com Pedro Martins antes do fecho do mercado. "Claro que disse que contava comigo. Se assim não fosse não estaria aqui e o mister Pedro Martins ter-me-ia informado dessa situação. E não. Transmitiu-me muita confiança, disse-me que acreditava em mim, no meu valor e estou muito grato por ter a possibilidade de continuar a trabalhar neste grande clube. Vou fazer tudo para conseguir jogar, respeitando sempre as ordens do treinador, seja para jogar ou ficar no banco. Essa é a minha função. Sei que vou dar tudo, os vitorianos podem contar com o meu máximo empenho em todos os treinos e em todos os jogos", rematou.