Declarações do treinador do Farense após a derrota por 3-2 em casa do Benfica, na ronda 27 do campeonato
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A derrota: "O plano de jogo era o que fizemos em grande parte. Fizemos tantos remates como o Benfica e tivemos ocasiões. Não entrámos bem, o nervosismo vê-se em pequenas coisas, como a receção da bola ou passes a cinco metros falhados. Sempre que o nosso bloco esteve organizado criámos dificuldades, mas quando nos desmanchámos, o Benfica, que é letal no ataque rápido, pôs-se em vantagem. Depois entrámos no jogo, mas no início da segunda parte entrámos mal. Quando as equipas estão nestes lugares, qualquer erro é pago de forma muito cara. Merecíamos mais qualquer coisa, tal como no jogo da primeira volta."
Qualidade: "É notória. Quem analisa jogos, quem tem conhecimento do jogo, e o míster [Bruno Lage] tem muito mais do que eu, percebe isso. Não fomos o saco de pancada que disseram que íamos ser. O desnível no futebol português está enorme. Como se disse esta semana, o futebol português tem de mudar. Ouvi que está doente e está efetivamente, porque o desnível... Que haja respeito e decência. A BTV tem gente competente que está a comentar, mas o futebol dá de comer a muita gente, a muita gente incompetente. É inadmissível o que ouvimos esta semana! E eu os meus jogadores podemos descer de divisão, olhando agora é o mais provável, mas vamos continuar sempre de cabeça erguida, com dedicação e jamais nos podem faltar ao respeito! Houve um senhor que nos faltou ao respeito. O futebol dá de comer a muita gente incompetente e esse foi um dos casos."
Luta continua: "Nada está perdido. Não temos os pontos que merecemos, mas baixar à cabeça, nunca. Vamos preparar muito bem o jogo que vamos ter, que vai ser decisivo, como serão todos. Que não pensem que estamos mortos, os jogos têm sido todos equilibrados. Vamos trabalhar até ao fim. Continuo com uma crença enorme de que a sorte ainda nos vai sorrir."