Tony antes do FC Porto-Montalegre: "Eu até digo a brincar que temos 23 baixas pela desigualdade de forças"
Tony, treinador do Montalegre, lança a receita para o seu plantel ser competitivo no Dragão diante do FC Porto, em partida da Taça de Portugal
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Tony é um treinador apaixonado pelo trabalho , a vibrar com esse ponto de encontro com o FC Porto, fervendo pela representação do clube, que acabou de completar 59 anos, no Dragão. Uma jornada que promete ser histórica, quanto à mobilização dos montalegrenses para a Invicta.
"Perante clube de topo mundial, não há melhor nem pior momento para fazer este jogo. Conseguimos chegar aqui, sabemos o que passamos. Agora o importante é dignificar o símbolo e fazer com que Montalegre e o Barroso tenham orgulho na equipa. Que joguem com entrega e coração e atraiam luzes para si", desafia o timoneiro dos transmontanos, percebendo a onda de euforia em redor da equipa nesta altura.
"Eu tive de colocar um travão na euforia, porque na altura do sorteio ainda havia muito treino e muito jogo para fazer. Gostávamos de ter tido o privilégio de receber aqui uma das melhores equipas do mundo mas, assim, é Montalegre que vai ao Porto. A nossa vila vai ficar deserta, vai muita gente apoiar-nos ao Dragão, muitos até se estão a deslocar do estrangeiro", conta Tony, adiantando ter toda a gente ao dispor.
"Eu até digo a brincar que temos 23 baixas pela desigualdade de forças. Mesmo com alguns toques com a ambição de ir ao Dragão não dói nada. A minha única preocupação é depois do árbitro apitar. Eles vão ser campeões na dedicação e eu estarei aqui para dar a cara por qualquer resultado. O meu maior orgulho como barrosão é ver que o Montalegre joga com o FC Porto e eles, passado quatro dias, defrontam o Barcelona. A nossa Champions é neste jogo com o FC Porto", revela.